FRONTEIRAS ESTRATEGICAS: as Antilhas sob a ótica da diplomacia brasileira, 1947-1953

Abstract

O objetivo deste trabalho é discutir, sob a ótica da diplomacia brasileira, aspectos das relações internacionais nas Antilhas, enfatizando a sua condição de fronteiras estratégicas no âmbito da política anticomunista norte-americana entre 1947 e 1953, período conhecido como a primeira Guerra Fria. Os Estados antilhanos – Cuba, Haiti e República Dominicana – a despeito das suas dessemelhanças, constituíram fronteiras estratégicas confiáveis no âmbito da política externa norte-americana de combate acirrado ao comunismo. A discussão abarca temas de natureza jurídica e política, econômica e financeira, social e cultural.

RESUMEN

El objetivo de este trabajo es tratar, bajo la óptica de la diplomacia brasileña, aspectos de las relaciones internacionales en las Antilhas, enfatizando su condición de fronteras estratégicas en el ámbito de la política anticomunista norteamericana, entre 1947 y 1953, período conocido como la primera Guerra fría. Los Estados antillanos – Cuba, Haití y República Dominicana – más allá de sus diferencias, constituyeron fronteras estratégicas confiables en el ámbito de la política externa norteamericana de combate aguerrido al comunismo. La discusión abarca temas de naturaliza jurídica y política, económica y financeira, social y cultural.

ABSTRACT

This work aims at discussing, from the point of view of Brazilian Diplomacy, some aspects of international relations in the Antilles with emphasis on their role as strategic frontiers in the frame of American anticommunist policy in the period known as the first Cold War (1947-1953). Despite their dissimilarities, the Antillean States – Cuba, Haiti and Dominican Republic – made up reliable strategic frontiers in the frame of American foreign policy of exacerbated fight against communism. This discussion includes topics of juridical, political, economic, financial, social and cultural order.