A Revolução do Porto na província do Maranhão

reflexões a parti da leitura de folhetos políticos

Authors

  • Lucas Pinto UEMA

Keywords:

Revolução do Porto; Maranhão, adesão.

Abstract

In 1820, a movement known as the Porto Revolution broke out in Portugal. Although this event does not mean an antecedent of independence, a once consolidated interpretation on the subject, this event, by abolishing, albeit provisionally, absolutism in the United Kingdom of Portugal, Brazil and Algarves paved a new historical moment for Brazil and Portugal. In view of this, the aim of this article is to explore different constitutional readings, arising from expectations generated by Maranhão's adherence to the Porto Revolution. To this end, we will reflect on the economic and political situation in which the captaincy found itself when it joined the Porto movement, with special emphasis on the changes brought about by the Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará and Maranhão, the Opening of Ports and the constitutional freedoms that the new post-accession situation provided. One of the premises that support this work is that the Porto Revolution is not linked to Brazilian Independence, but the new environment it provided in Maranhão generated a new socio-political context, a direct consequence of its ideas and that only in the future will it be confronted with the idea of Independence.

Downloads

Download data is not yet available.

References

DOCUMENTOS

FOLHETOS

FONSECA, Bernardo da Silveira Pinto da. Singela e verdadeira narração do começo, progresso e conclusão da Regeneração Política do Maranhão, no glorioso dia 6 de abril de 1821. Sem data e local de impressão. Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, Seção de Obras Raras, Coleção Benedito Ottoni.

MESQUITA, José de Loureiro. Manifesto de todos os acontecimentos e causa da Revolução da Província do Maranhão concluída em 6 de abril de 1821. Para servir de justificação aquelles que foram injustamente presos e perseguidos pelo despótico Governador daquela Província Bernardo da Silveira Pinto. Lisboa: Impressão de Alcobia, 1821. Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, Seção de Obras Raras.

PEREIRA, Izidoro Rodrigues. Advertências interessantes à Província do Maranhão pelo Coronel Izidoro Rodrigues Pereira. Maranhão: Imprensa Nacional, 1822. Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, Seção de Obras Raras.

ZACHEO, Manoel Paixão dos Santos. Os últimos adeoses do Epaminondas Americano ao despotismo. Maranhão: Imprensa Nacional, 1822. Biblioteca Nacional de Portugal.

BIBLIOGRAFIA

ANDRADE, Alysson dos Reis. A atuação do gigante albion na América Lusa: A atividade consular britânica no Maranhão entre 1813 e 1823. 2014. 90 f. Monografia. (Graduação). Curso de História Licenciatura. Universidade Estadual do Maranhão, 2014.

ASSUNÇÃO, Mathias Röhrig. Exportação, mercado interno e crise de subsistência numa província brasileira: o caso do Maranhão (1800-1860). In: CARVALHO, Claunísio Amorim; CARVALHO, Germano Costa Queiróz (orgs.). Pergaminho maranhense: estudos históricos (vol. 1). São Luís: Café & Lápis, 2010, p. 143-184.

BARBOSA, Maria do Socorro Ferraz. Liberais constitucionalistas entre dois centros de poder: Rio de Janeiro e Lisboa. Tempo, v. 12, n. 24, p. 98-125, janeiro de 2008.

BERBEL, Márcia Regina. A nação como artefato: deputados do Brasil nas cortes portuguesas (1821-1822). São Paulo: Hucitec: Fapesp, 1999.

COSTA, Yuri; GALVES, Marcelo Cheche. O Epaminondas Americano: trajetórias de um advogado português na Província do Maranhão. São Luís: Café & Lápis, Editora UEMA, 2011.

FARIA, Regina Helena Martins de. Repensando a pobreza do Maranhão (1616-1755): uma discussão preliminar. Ciências Humanas em Revista. São Luís, V. 1, n. 1, p. 7-20, abril 2003.

GAIOSO, Raimundo José de Sousa. Compêndio histórico-político dos princípios da lavoura do Maranhão. Paris: Oficina de P.N. Rougeron, 1818.

GALVES, Marcelo Cheche. “Ao público sincero e imparcial”: Imprensa e Independência no Maranhão (1821-1826). São Luís: Café & Lápis; Editora UEMA, 2015.

______. Demandas provinciais nas Cortes constitucionais portuguesas: Izidoro Rodrigues Pereira, Maranhão, 1822. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH. São Paulo, julho 2011, p. 1-11.

______. Entre a transferência da Corte e a Revolução do Porto: a capitania do Maranhão em tempos de transformações no Império português. In: FALCON, Francisco José Calazans; CARVALHO, Marieta Pinheiro de; SARMIENTO, Érica. (Org.). Relações de poder no mundo ibero-americano: séculos XVIII-XIX. 1ed. Rio de Janeiro: Autografia, 2019, v. 1, p. 259-283.

GOUVÊA, Maria de Fátima Silva. Províncias. In: VAINFAS, Ronaldo (org.). Dicionário do Brasil imperial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.

KOSTER, Henry. (1816) Viagens ao nordeste do Brasil. 11 ed. Recife: Fundação Joaquim Nabuco / Editora Massangana, 2002.

LAGO, Antonio Bernardino Pereira do. (1822) Estatística histórico-geográfica da Província do Maranhão. 2 ed. São Paulo: Siciliano, 2001.

LIMA, Edyene Moraes dos Santos. Honradas famílias: poder e política no maranhão do século XIX (1821-1823). 2009. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2009.

LYRA, Maria de Lourdes Vianna. A utopia do poderoso império. Portugal e Brasil: bastidores da política (1798-1822). Rio de Janeiro: Sette Letras, 1994.

MEIRELES, Mário. História da Independência no Maranhão. Rio de Janeiro: Editora Artenova, 1972.

MEIRELES, Mário. (1960) História do Maranhão. São Paulo: Siciliano, 2001.

NEVES, Lúcia Maria Bastos Pereira das. Corcundas e constitucionais: cultura e política (1820-1823). Rio de Janeiro: Revan: FAPERJ, 2003.

PEREIRA FILHO, Jomar Fernandes. Economia maranhense de 1890 a 2010: superexploração e estado oligárquico como entraves ao desenvolvimento. 2016. 246 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Econômico). Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2016.

PINTO, Lucas Gomes Carvalho. A Revolução liberal do Porto no Maranhão: historiografia e livro didático de História. São Luís, 2020. 127 f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em História (PPGHIST), Universidade Estadual do Maranhão, 2020.

RAMINELLI, Ronald. Diretório. In: VAINFAS, Ronaldo (org.). Dicionário do Brasil Colonial (1500-1808). Rio de Janeiro: Objetivo, 2001. p. 186-188.

ROLIM FILHO, Claudiomar Matias. Formação econômica do Maranhão: de província próspera a estado mais pobre da federação. O que deu tão errado? 2016. 112 f. Dissertação (Mestrado). Universidade de Brasília, 2016.

SILVA, Innocencio Francisco da. Diccionario bibliográfico portuguez. Lisboa: Imprensa Nacional, 1862. T. 7.

SIMONSEN, Roberto C. História econômica do Brasil: 1500-1820. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2005.

SPIX, Johann Baptist von; MARTIUS, Carl Friedrich Philipp. Viagem pelo Brasil (1817-1820). 2 ed. São Paulo: Melhoramentos, s/d. T. II.

TRIBUZI, Bandeira. Formação econômica do Maranhão: uma proposta de desenvolvimento. São Luís: Conselho Regional de Economia do Maranhão, 2011.

VAINFAS, Ronaldo. Johann Baptist Von Spix. In: VAINFAS, Ronaldo; NEVES, Lúcia Bastos Pereira das (orgs.). Dicionário do Brasil Joanino: (1808-1821). Rio de Janeiro: Objetiva, 2008a, p. 256.

______. Karl von Martius. In: ______; ______ (orgs.). Dicionário do Brasil Imperial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008b, p. 459-461.

VIVEIROS, Jerônimo de. História do Comércio do Maranhão (1612-1895). São Luís: Associação Comercial do Maranhão, 1954, 2v.

Published

2024-04-25

How to Cite

Pinto, L. (2024). A Revolução do Porto na província do Maranhão: reflexões a parti da leitura de folhetos políticos. Revista Brasileira Do Caribe, 24(47), 27–44. Retrieved from http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/article/view/22423