Pina, in light and in cyberspace

Temporalities, memory and cyberetics

Authors

Keywords:

Museums, Memory, Scanning, Cyberspace

Abstract

The text analyzes the experience of Pinacoteca de SP in the digitization and extroversion processes of its collection, especially with regard to the use of social networks. The issues around which these processes tend to occur are discussed, such as the motivations, modes and implications of these uses, in an attempt to understand how the use of technologies impacts the ways of exhibiting collections and dialoguing with the public. For this, it reflects on the different temporalities triggered in the exhibition assembly processes, with attention to the convergences, tensions, interweavings and ruptures caused by the growing connectivity. Understanding that all technology has historicity, the work starts from a key question: what dynamics, transformations and permanences emerge in the forms of action and narratives produced by museums when using digital technologies, and how they operate in the ways of perceiving different times, in a time of accelerating emergencies? Thus, we also seek to contribute to reflections on temporalities, which are central in a context of increasing space-time condensation and the fraying of traditional perspectives for the future.

Downloads

Download data is not yet available.

References

AIDAR, G.; CHIOVATTO, M. Interligar o museu e seu entorno: a ação educativa extramuros da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Revista de Ciências da Educação, n. 25, p. 24, 2011.

ALMEIDA, L. T. G. L. Vida compartilhada: influenciadores e seu papel na reestruturação do capitalismo informaciona In: MARTÍNEZ, S. B. L.;BAUMGARTEN, M., et al (Ed.). Cruzando puentes: recientes estudios en ciencia, tecnología y sociedad en América Latina y el Caribe Buenos Aires: Silvia Beatriz Lago Martínez, 2022, p. 45-66.

ALVEZ, M. B. Patrimônio em chamas: narrativas sobre o incêndio do Museu Nacional no jornal O Globo. 2022. (Trabalho de Conclusão de Curso) - Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,

BROSNAN; J., M. Technophobia: the psychological impact of information technology. New York: Routledge 2002.

CANCLINI, N. G. Cidadãos substituídos por Algoritmos. São Paulo: Edusp, 2021. Ciênc. Inf., 16, n. 3, p. 9, 2011.

CUNHA, M. B. D. Um museu em chamas: o caso do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Revista Ibero-Americana de Ciência da Informação, 12, n. 1, p. 1-3, 11/19 2018.

DARDOT, p.; LAVAL, C. A Nova Razão do Mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2016.

DESVALLÉES, A.; MAIRESSE, F. (ed.). Conceitos-chave de museologia. São Paulo: ICOM, 2013.

DF: Senado Federal, 2016.

DIAS, R. D. O.; DORETTO, J. Pinacoteca de São Paulo: um mapeamento da comunicação no museu. Revista Brasileira de Iniciação Científica, 8, p. 1-12, 02/26 2021.

DIDI-HUBERMAN, G. Diante do tempo: história da arte e anacronismo das imagens. Belo Horizonte: Editora UFMG 2015.

ECONOMOU, M. Heritage in the Digital Age In: LOGAN, W.;CRAITH, M. N., et al (Ed.). A Companion to Heritage Studies: Wiley-Blackwell, 2016.

FERREIRA; RAMOS, R.; ROCHA, L. M. G. M. Museu virtual conversão digital: curadoria digital e navegabilidade das interfaces virtuais. In: XVIII Simpósio Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação, 2017, Marília, p. 8-9.

FIOCRUZ. Simpósio discute a digitalização de acervos e ampliação de acesso. 12 mar. 2019, 2019. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/noticia/simposio-discute-digitalizacao-de-acervos-e-ampliacao-de-acesso. Acesso em: 20 set. 2022.

FORNASIER, M. D. E. O.; SCHWEDE, M. A. POPULISMO E FASCISMO DIGITAIS: O RETROCESSO DEMOCRÁTICO NAS COMUNICAÇÕES POLÍTICAS NO SÉCULO XXI. Constituição, Economia e Desenvolvimento: Revista Eletrônica da Academia Brasileira de Direito Constitucional, 12, n. 23, p. 89-118, 01/04 2021.

FRANÇA, B. L. F. D. C. Acervos etnográficos do Museu Nacional : preservação digital como sugestão pós incêndio. Cadernos de Sociomuseologia, 58, n. 14, p. 21, 2019.

GATTINARA, E. C. A Multiplicidade Temporal. In: SALOMON, M. (Ed.). Heterocronias – estudos sobre a multiplicidade dos tempos históricos. Goiânia: Edições Ricochete, 2018, p. 39-72.

GENARI, E. R. Revisionismo, memória e ensino de história da ditadura civil-militar – por uma prática politizante. 2018. (Dissertação de Mestrado) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. Disponível em: https://doi.org/10.47749/T/UNICAMP.2018.1063419. Acesso em: 20 set. 2022.

GONÇALVES, J. R. S. A retórica da perda. O discurso do patrimônio cultural no Brasil. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1996.

GONÇALVES, J. R. S. O mal-estar no patrimônio: identidade, tempo e destruição. Estudos Históricos, 28, n. 55, p. 18, jan.-jun. 2015.

GREENHALGH, R. D. Digitalização de obras raras: algumas considerações. Perspect.

GROSSI, M. G. R.; COSTA, J. W. D.; SANTOS, A. J. D. A exclusão digital: o reflexo da desigualdade social. Nuances, 24, n. 2, p. 18, 2013.

HARTOG, F. A Arte da Narrativa Histórica. In: BOUTIER, J. e JULIA, D. (Ed.). Passados Recompostos: campos e canteiros da História. Rio de Janeiro: UFRJ / FGV, 1998.

HUI, Y. Tecnodiversidade. São Paulo: Ubu 2020.

INNARELLI, H. C. Gestão da preservação de documentos arquivísticos digitais: proposta de um modelo conceitual. 2015. (Doutorado) - ECA, USP, São Paulo. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27151/tde-27052015-101628/publico/HumbertoCelesteInnarelliVC.pdf. Acesso em: 10 abr. 2022.

JAHN; MARMO, A. R. O museu que nunca fecha: a exposição virtual digital como um programa de ação educativa. 2016. (Tese de Doutorado) -, ECA/USP, São Paulo.

JOSÉ, Ana Flávia Delfino. A Digitalização Tornando-se Patrimônio Digital. Trabalho de Conclusão de Curso (UFSC), Florianópolis, 2015.

KOSELLECK, R. Futuro Passado. Contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro Contraponto 2006.

LEBLON, A.; ISNART, C.; BONDAZ, J. Além do consenso patrimonial - resistências e usos contestadores do patrimônio. In: CÂNDIDO;DUARTE, M. M., et al (Ed.). Museus e patrimônio: experiências e devires. Recife: Massangana, 2015.

LÉVY, p. Cibercultura. São Paulo: Editora 34 1999.

LÉVY, p. O que é o Virtual? São Paulo: Editora 34, 2011.

LIMEIRA, M. D. C.; FARIAS, A. C. CIBERATIVISMO FEMINISTA NO BRASIL: A TRANSFORMAÇÃO DA ACEITAÇÃO DOS CORPOS FEMININOS DIVERSOS NO INSTAGRAM. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, 7, n. 5, p. 621- 634, 05/31 2021.

MADEIRA, B.; PEREIRA, C. M. Autoritarismo, desinformação e revanchismo: um retrato do Brasil de Bolsonaro. RELAÇÕES INTERNACIONAIS, n. 73, p. 5-10, mar. 2022.

MARQUES, M. A atualização histórica como ação contra-atualista: museus e monumentos entre a recordação e o esquecimento no Brasil contemporâneo. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, 15, n. 39, p. 179-202, 08/27 2022.

MATEOS-RUSILLO, S. M.; GIFREU-CASTELLS, A. Museums and online exhibitions: a model for analysing and charting existing types. Museum Management and Curatorship, 32, n. 1, p. 40-49, 2017/01/01 2017.

MONTEIRO, E. U.; SOUZA, B. C. D. Movimentos ambientais em rede. ECCOM, 13, n. 25, jan./jun. 2022.

MOROZOV, E. Big Tech: a ascensão dos dados e a morte da política. São Paulo: Ubu Editora: 192, p. 2018.

O’REILLY; TIM; SHIRKY, C.; KEEN, A. Part VII – Web 2.0. In: DONELAN;HELEN, et al (Ed.). Online Communication and Collaboration: a reader. New York: Routledge/Open University, 2010, p. 221-255.

OLIVEIRA, G. R., p. D. Extroversão de Acervos Artísticos: processos e desafios na gestão de coleções online. (comunicação oral), 23 nov. 2022.

PLATONOW, V. Preservação e digitalização de acervos é desafio, dizem especialistas. Agência Brasil, 18 nov. 2018. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-11/preservacao-e-digitalizacao-de-acervos-e-desafio-dizem-especialistas. Acesso em: 20 set. 2022.

POULOT, D. Uma história do Patrimônio no Ocidente. São Paulo: Estação Liberdade, 2009.

RIBEIRO, D. M. As Imagens Dialéticas de Walter Benjamin na Montagem de Godard. PARALAXE, 4, n. 1, p. 22-47, 11/20 2016.

RICŒUR, p. A memória, a história, o esquecimento. Campinas: Editora da Unicamp, 2007.

ROCHA, C. B. L. D. Body positive & Instagram: Performances online do corpo feminino. 2021. (Mestrado) - Ciências da Comunicação, Universidade do Porto, Porto. Disponível em: https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/137772/2/515220.pdf. Acesso em: 10 set. 2022.

RUIZ, C. M. M. B. Algoritmização da vida: a nova governamentalização das condutas Cadernos IHU ideias, 19, n. 314, p. 4-19, 2021.

SANTIAGO JÚNIOR, F. D. C. F. Dimensões historiográficas da virada visual ou o que pode fazer o historiador quando faz histórias com imagens? Revista Tempo e Argumento, 11, n. 28, p. 402 - 444, 10/22 2019.

SANTOS, M. A. D. Cartografia das Redes da Revolta: fluxos políticos de oposição no Facebook. Contemporânea, 2, 12, 2014.

SANTOS, M. S. D. Museus brasileiros e política cultural. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 19, n. 55, 2004.

SILVA, R. F. D.; HATTORI, F.; AGARIE JUNIOR, C. A.; DINIZ, K. C. et al. Plataforma Papaya: desafios na implementação de bibliotecas e arquivos digitais. Bibliocanto, 3, n. 1, p. 19, 2017.

SILVA, T (org.). Comunidades, algoritmos e ativismos digitais: Olhares afrodiaspóricos. São Paulo: LiteraRUA, 2020a.

SILVA, T. VISÃO COMPUTACIONAL E RACISMO ALGORÍTMICO: BRANQUITUDE E OPACIDADE NO APRENDIZADO DE MÁQUINA. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), 12, n. 31, 2020-02-07 2020b.

TALHARI, J. C. Arte e interação social na Pinacoteca de São Paulo. PROA: revista de antropologia e arte, n. 6, p. 74-89, 2016.

TURIN, R. País do futuro? Conflitos de tempos e historicidade no Brasil contemporâneo. Estudos Avançados, 36, n. 105, p. 85-104, 06/03 2022.

TZORTZI, K., 2016, From the Real to the Virtual: the Spatiality of the Museum on its Website.

UNESCO. Charter on the Preservation of the Digital Heritage. 2009.

VIEIRA, H. Melancolia e conservadorismo: o brilho do Sol Negro. Cult, 18 jan. 2018. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/helena-vieira-melancolia-conservadorismo/. Acesso em: 20 set. 2022.

Published

2021-06-15

How to Cite

Elton Rigotto Genari. (2021). Pina, in light and in cyberspace: Temporalities, memory and cyberetics. Revista Brasileira Do Caribe, 22(42), 72–87. Retrieved from http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/article/view/21727