TABACO, MITO Y ESCLAVOS EN CUBA
Palavras-chave:
Charuto, Escravidão, RacismoResumo
O emprego de escravos na produção tabacaleira foi comum na Cuba colonial, tanto como no Brasil e no Sul dos Estados Unidos. Porém, na sociedade pós-escravista cubana nasceu o mito de que a mão de obra forçada era inaplicável num cultivo tão delicado. Assim, a história foi reelaborada, o negro foi invisibilizado e se começou a afirmar que as pequenas áreas de produção tabacaleira tinham sido constituidas por núcleos livres e brancos no meio de uma sociedade escravista. Este artigo mostra a presença do negro –livre e escravo—nesse setor agrícola e adianta possíveis explicações acerca da origem desse mito.
Palavras-chave: Charuto. Escravidão. Racismo
Resumen
El empleo de esclavos en la agricultura tabacalera fue habitual en la Cuba colonial, tanto como en Brasil y el Sur de los Estados Unidos. Sin embargo, en la sociedad postesclavista cubana surgió el mito de que la mano de obra forzada era inaplicable en un cultivo tan delicado. Por ende, la historia fue reelaborada, el negro fue ocultado y se comenzó a afirmar que la vega tabacalera había sido un núcleo libre y blanco en medio de una sociedad esclavista. Este artículo bosqueja la presencia del negro ─libre y esclavo─ en ese sector agrícola y adelanta posibles explicaciones acerca del origen de ese mito.
Palabras claves: Tabaco. Esclavitud. Racismo
Abstract
The employment of slaves in tobacco production was common in colonial Cuba, as it was also in Brazil and the USA. However, in post-slavery colonial Cuba, a myth emerged that forced labour was inapplicable in such a delicate plant production. Finally the history was reelaborated, black people were hidden and it was affirmed that the tobacco production had been a free and White nucleus in the middle of a society based on slavery. This article looks at the presence of black people –both free and slaves- in this agricultural sector and presents possible explanations for the origin of this myth.
Keywords: Tobacco. Slavery. Racism
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