GAMELEIRA O arvorecer da geografia Payayá
Resumo
GAMELEIRA
The flourish of the Payayá geography
GAMELEIRA
El arborecer de la geografía Payayá
Resumo
Este texto é o reconhecimento de uma geografia ancestral e sensível. Da Gameleira, árvore sagrada, a geografia Payayá emerge pela escrita poética do Cacique Juvenal Payayá. Expressão da alteridade indígena, a Gameleira apresenta uma geograficidade pneumática, na relação terra-ar, que questiona a colonialidade que nega a história e a geografia. A ancestralidade é terra, mas é também ar que se respira, que envolve e que resiste à verticalidade do enraizamento. O artigo reverbera o poema “Gameleira”, do livro “Vozes selvagens”, em busca do arvorecer da geografia Payayá, como alteridade que acolhe e que, a partir do sentir, oferece sombra alimentada pela ancestralidade.
Palavras-chave: Geograficidade, Ancestralidade, Poética Payayá, Colonialidade, Alteridade.
Abstract
This paper is the recognition of a sensitive and ancestral geography. From Gameleira, a sacred tree, the Payayá geography emerges through the poetic writing of indigenous chief Juvenal Payayá. An expression of indigenous otherness, the Gameleira presents a pneumatic geography, in the earth-air relationship, which questions the coloniality that denies history and geography. Ancestry is earth, but it is also the air that you breathe, that surrounds and resists the verticality of rooting. The paper reverberates the poem “Gameleira”, from the book “Vozes selvagens”, in search of the flourish of the Payayá geography, as an alterity that welcomes and that, from the act of feeling, offers shade fueled by ancestry.
Keywords: Geographicity, Ancestrality, Payayá poetics, Coloniality, Alterity.
Resumen
Este texto es el reconocimiento de una geografía ancestral y sensible. De Gameleira, árbol sagrado, la geografía Payayá emerge por la escritura poética del Cacique Juvenal Payayá. Expresión de la alteridad indígena, la Gameleira presenta una geografía pneumática, en la relación tierra-aire, que cuestiona la colonialidad que niega la historia y la geografía. La ancestralidad es tierra, pero también es aire que se respira, que envuelve y resiste la verticalidad del enraizamiento. El artículo reverbera con el poema “Gameleira”, del libro “Vozes Selvagens”, en busca del amanecer de la geografía Payayá, como una alteridad que acoge y que, desde el sentimiento, ofrece sombra alimentada por la ancestralidad.
Palabras-clave: Geograficidad, Ancestralidad, Poetica Payayá, Colonialialidad, Alteridad.
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