JORNALISMO E FEMINISMO: o engajamento intelectual de Josephina Álvares de Azevedo nos albores do século XIX

Autores

Letícia Pereira Pimenta Instituto Histórico Geográfico do RS.
Jacques Alkalai Wainberg Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Palavras-chave:

Periodismo. Feminismo. Direito a voto.

Resumo

Ao longo dos últimos anos, procuramos resgatar escritoras dotadas de certa transgressão social. Foi quando um nome nos chamou a atenção, Josephina Alvares de Azevedo. Josephina tem um legado inestimável; defendeu a educação da mulher enquanto ferramenta essencial à sua emancipação. Fundou e dirigiu um jornal, A Família, de cunho feminista, pouco estudado até hoje, e escreveu uma comédia que enaltecia a importância do voto feminino. Josephina foi a porta-voz daquelas mulheres que não se contentavam com a sua posição da sociedade.

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Biografia do Autor

Letícia Pereira Pimenta, Instituto Histórico Geográfico do RS.

Doutoranda em Comunicação Social pela PUCRS. Mestre em História do Direito pela UFRGS. Bacharel em Direito pela PUCRS. Pesquisadora do Instituto Histórico Geográfico do RS.

Jacques Alkalai Wainberg, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Possui graduação em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1979), BA em jornalismo pela Universidade da Flórida, em Gainesville, mestrado em Jornalismo - University of South Carolina (1990) e doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (1996). O Pós-Doutorado foi realizado na Universidade do Texas, Austin, Estados Unidos e na Universidade de Tel Aviv. Atualmente é professor titular da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.