NEW OCCURRENCE OF Lepisosteid REMAINS (LEPISOSTEIFORMES: LEPISOSTEOIDEA) FROM THE CENOMANIAN OF THE ALCANTARA FORMATION (UPPER CRETACEOUS), MARANHÃO STATE, BRAZIL = NOVA OCORRÊNCIA DE RESTOS DE LEPISOSTEÍDEOS (LEPISOSTEIFORMES: LEPISOSTEOIDEA) DO CENOMANIANO DA FORMAÇÃO ALCÂNTARA (CRETÁCEO SUPERIOR), ESTADO DO MARANHÃO, BRASIL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18764/1981-6421e2021.10

Palavras-chave:

Teeth, Vertebrae, Morphogical description, Cajual Island = Dentes, Vértebras, Descrição morfológica, Ilha do Cajual

Resumo

Abstract

Lepisosteoidea is a superfamily of Lepisosteiformes. Its representatives, popularly known as gars, are divided in two families: Lepisosteidae and Obaichthyidae. The Alcântara Formation (Cenomanian) outcroppings discovered along the Maranhão state coast in Northeastern Brazil revealed a diverse ichthyofauna, at which the Lepisosteiformes occurrence was attributed to Lepidotes sp. based on morphological descriptions of isolated ganoid scales. Herein we describe new specimens of lepisosteoids, consisting of 5 vertebrae and 24 teeth obtained by sifting. The teeth have acrodin cap and apicobasal ridges, whereas the vertebrae have opisthocoelous centra; one of the vertebrae do not exhibit the pattern of centra compression of the lepisosteid vertebral series. Vertebrae and teeth are diagnostic of Lepisosteoidea and Lepisosteidae, respectively. The materials represent the first occurrence of the referred groups in the Cenomanian of Maranhão and expand the previously known lepisosteid record of South America.

Resumo

Nova ocorrência de restos de lepisosteídeos (LEPISOSTEIFORMES: LEPISOSTEOIDEA) do Cenomaniano da Formação Alcântara (Cretáceo Superior), estado do Maranhão, Brasil Lepisosteoidea é uma superfamília de Lepisosteiformes. Seus representantes, popularmente conhecidos como gars, são divididos em duas famílias: Lepisosteidae e Obaichthyidae. Afloramentos da Formação Alcântara (Cenomaniano) descobertos ao longo da costa do estado do Maranhão, Nordeste do Brasil revelaram uma diversa ichthyofauna, na qual a ocorrência de Lepisosteiformes foi atribuída a Lepidotes sp. baseada na descrição morfológica de escamas ganóides isoladas. Descrevemos aqui novos espécimes de lepisosteóides, consistindo de 5 vertebras e 24 dentes obtidos através de peneiramento. Os dentes apresentam ápice de acrodina e cristas apicobasais e as vertebras apresentam centros opistocélicos; uma das vertebras não exibe o padrão de compressão da série vertebral dos lepisosteídeos. Vertebras e dentes são diagnósticos de Lepisosteoidea e Lepisosteidae, respectivamente. O material representa a primeira ocorrência dos referidos grupos no Cenomaniano do Maranhão e expandem o registro de lepisosteídeos na América do Sul.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALVES, Y.M, MONTEFELTRO, F.C. & CIDADE, G.M. (2020). New occurrences of Atractosteus (Ginglymodi: Lepisosteoidea: Lepisosteidae) from the Bauru Group (Upper Cretaceous, Brazil) and paleobiogeographic implications. Cretaceous Research, 121.

BITTENCOURT, J.S., GALLO, V. & RODRIGUES, G. A. (2017). Lepisosteoid-type fish scales in the Barremian-Aptian (Lower Cretaceous) of the Sanfranciscana Basin, Southeastern Brazil. Cretaceous Research, 70, 1-7.

BRITO, P.M., ALVARADO-ORTEGA, J. & MEUNIER, F.J. (2017). Earliest known lepisosteoid extends the range of anatomically modern gars to the Late Jurassic. Scientific Reports, 7 (17830), 1-8.

CARVALHO, M.S.S. & SILVA, V.G. (1992). Ocorrência de escamas de Lepidotes (Pisces) na Formação Itapecuru, Cretáceo da Bacia de São Luís, Estado do Maranhão, Brasil. An. Aca. Bras. de Ciên., Rio de Janeiro, 64 (4), 419.

DIVAY, J.D. & MURRAY, A. M. (2015) The late Eocene–early Oligocene ichthyofauna from the Eastend area of the Cypress Hills Formation, Saskatchewan, Canada. Jour. Vert. Pal., 35 (4), e956877.

GOTTFRIED, M.D. & KRAUSE, D. W. (1998) First record of gars (Lepisosteidae, Actinopterygii) on Madagascar: Late Cretaceous remains from the Mahajanga Basin. Jour. Vert. Pal., 18 (2), 275-279.

GRANDE, L. (2010) An empirical synthetic pattern study of gars (Lepisosteiformes) and closely related species, based mostly on skeletal anatomy: the resurrection of Holostei. Am. Soc. Icht. Herp., 2010, ed. 2, 1-888.

KEAR, B.P., RICH, T.H., ALI, M.A., AL-MUFARRIH, Y.A., MATIRI, A.H., AL-MASARY, A.M. & ATTIA, Y. (2009) An Upper Cretaceous (Campanian-Maastrichtian) actinopterygian fish assemblage from the marginal marine Adaffa Formation of Saudi Arabia. Cretaceous Research, 30 (5), 1164-1168.

KLEIN, V.V. 7 FERREIRA, C.S. (1979) Paleontologia e Estratigrafia de uma fácies estuarina da Formação Itapecuru, Estado do Maranhão. An. Aca. Bras. de Ciên., 51, 523-533.

KOVALCHUK, O.M. & ANFIMOVA, G.V. (2020) Lepisosteiform Fish (Holostei) Ganoid Scales from the Middle Jurassic Deposits of Ukraine. Zoodiversity, 54 (1), 35-42.

LÓPEZ-ARBARELLO, A. Phylogenetic Interrelationships of Ginglymodian Fishes (Actinopterygii: Neopterygii). PLoS ONE, 7 (7), 1-44.

MARTINELLI, A.G. & TEIXEIRA, V.P.A. (2015) The Late Cretaceous vertebrate record from the Bauru Group in the Triângulo Mineiro, southeastern Brazil. Bol. Geo. Min., 126(1), 129-158.

MEDEIROS, M.A., LINDOSO, R.M., MENDES, I.D. & CARVALHO, I. de S. (2014) The Cretaceous (Cenomanian) continental record of the Laje do Coringa flagstone (Alcântara Formation), northeastern South America. Jour. South Am. Ear. Sci., 53, 50-58.

MEDEIROS, M.A. & SCHULTZ, C.L. (2001) Uma paleocuminidade de vertebrados do Cretáceo médio, Bacia de São Luís. In: ROSSETI, D. F.; GÓES, A. M.; TRUCKENBRODT, W. (Editores). O Cretáceo na Bacia de São Luís-Grajaú. Coleção Friedrich Katzer, Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém, 209-221.

MEUNIER, F.J., EUSTACHE, R.P., DUTHEIL, D. & CAVIN, L. (2016) Histology of ganoid scales from the early Late Cretaceous of the Kem Kem beds, SE Morocco: systematic and evolutionary implications. Cybium, 40 (2), 121-132.

MOODY, R.T.J. & SUTCLIFFE, P.J.C. (1991) The Cretaceous deposits of the Iullemmeden Basin of Niger, central West Africa. Cretaceous Research, 12, 137-157.

NELSON, J.S., GRANDE, T.C. & WILSON, M.V.H. (2016). Fishes of the world. 5. ed. Hoboken, New Jersey: John Wiley & Sons, Inc.. 751 p.

PEDRÃO, E., ARAI, M. & CARVALHO, I. de S., SANTOS. (1993). Palinomorfos da Formação Itapecuru – análise palinológica de uma amostra de superfície da Ponta do Farol, São Luís – MA. Petrobras, Relatório Técnico 1, Rio de Janeiro, 10 p.

PÉREZ-GARCÍA, A., ORTEGA, F., BOLET, A., ESCASSO, F., HOUSSAYE, A., MARTÍNEZ-SALANOVA, J., MIGUEL-CHAVES, C. de, MOCHO, P., NARVÁEZ, I., SEGURA, M., TORICES, A. & VIDAL, D. (2016). A review of the upper Campanian vertebrate site of Armuna (Segovia Province, Spain). Cretaceous Research, 57, 591-623.

ROSSETTI, D.F. & TRUCKENBRODT, W. (1997). Revisão estratigráfica para os depósitos do Albiano-Terciário Inferior (?) na Bacia de São Luís, Maranhão. Bol. Mus. Par. Em. Goe., Belém, sér. Ciências da Terra 9, 29-41.

SZABÓ, M., GULYÁS, P. & ÓSI, A. (2016). Late Cretaceous (Santonian) Atractosteus (Actinopterygii, Lepisosteidae) remains from Hungary (Iharkút, Bakony Mountains). Cretaceous Research, 60, 239-252.

Downloads

Publicado

2021-12-28

Como Citar

(1)
Ribeiro-Souza, E.; Araujo, A. C. C.; Lindoso, R. M.; Medeiros, M. A. NEW OCCURRENCE OF Lepisosteid REMAINS (LEPISOSTEIFORMES: LEPISOSTEOIDEA) FROM THE CENOMANIAN OF THE ALCANTARA FORMATION (UPPER CRETACEOUS), MARANHÃO STATE, BRAZIL = NOVA OCORRÊNCIA DE RESTOS DE LEPISOSTEÍDEOS (LEPISOSTEIFORMES: LEPISOSTEOIDEA) DO CENOMANIANO DA FORMAÇÃO ALCÂNTARA (CRETÁCEO SUPERIOR), ESTADO DO MARANHÃO, BRASIL. Bol. Lab. Hidrobiol. 2021, 31.

Edição

Seção

Artigos