PANC como ferramenta de ensino na Educação Ambiental Crítica

Autores

  • Juliana Guimarães Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR
  • Nilvania Aparecida de Mello Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR
  • Giovana Faneco Pereira Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR

DOI:

https://doi.org/10.18764/2236-4099v12n30.2022.28

Palavras-chave:

Oficinas pedagógicas, Formação continuada, Agentes multiplicadores

Resumo

A Educação Ambiental Crítica precisa ser incorporada na prática pedagógica dos professores, sendo essencial a utilização de estratégias que façam parte do contexto dos indivíduos. As Panc (Plantas Alimentícias Não Convencionais) destacam-se como importantes ferramentas de ensino, pois possibilitam, entre outros, a valorização dos saberes, promovem a diversidade, segurança e autonomia alimentar, além disso, permitem deduzir as características e condições do solo. O objetivo geral deste trabalho é demonstrar a importância das Panc como ferramenta de ensino na Educação Ambiental Crítica. Enfatiza-se que por meio das oficinas pedagógicas, foi possível constatar que as Panc tem um potencial significativo como ferramenta de ensino, no entanto, é primordial investir na formação continuada dos docentes que atuam desde a Educação Infantil até o Ensino Superior, para que assim os mesmos estejam aptos e sintam-se seguros para atuarem como agentes multiplicadores do conhecimento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Juliana Guimarães, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR

Mestranda em Desenvolvimento Regional, Área de Concentração: Desenvolvimento Regional Sustentável, Linha de Pesquisa Educação e Desenvolvimento, pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campus Pato Branco. Especialista em Educação Infantil e Séries Iniciais, pela Faculdade Internacional de Curitiba (2007). Especialista em Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade de Jovens e Adultos, pela UTFPR (2010). Especialista em Educação Especial: Formação Generalista com ênfase em surdez, pela Faculdades de Ciências Sociais Aplicadas (2011). Especialista em Neuropsicopedagogia e Educação Especial Inclusiva, pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci (2012). Graduação em Ciências, Licenciatura Plena, Habilitação: Biologia, pelo Centro Universitário Diocesano do Sudoeste do Paraná (2005). Graduação em Pedagogia pela Universidade Castelo Branco (2010).

Nilvania Aparecida de Mello, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (1994), mestrado em Agronomia - Área de concentração física, gestão e conservação de solo-pelo Departamento de Solos e Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Paraná (1996) e documentação em Ciência do Solo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2006) e pós-doutorado em Filosofia da Ciência pela Joseph Fourrier University (França) Atualmente é professora titular da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase apenas em Gestão, atuando principalmente nos seguintes temas: plantio direto, qualidade ambiental, enfoque sistêmico, qualidade da água e do meio ambiente, educação ambiental.

Giovana Faneco Pereira, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR

Professora adjunta da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campus Pato Branco. Doutora em Ciências Ambientais pelo pelo Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais da Universidade Estadual de Maringá (UEM) (2012). Mestrado em Ciências Ambientais pelo mesmo programa (2007). Licenciada e Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Maringá (2003). Atua na área de Taxonomia e Ecologia Vegetal, com ênfase em levantamentos florístico e fitossociológico, vegetação ripária e plantas alimentícias não convencionais (PANC, hortaliças tradicionais, hortaliças não-tradicionais).

Referências

BORGES, C. K. G. D., SILVA, C. C. Plantas alimentícias não convencionais (PANC): a divulgação científica das espécies na cidade de Manaus, AM. In: Revista Eletrônica Científica Ensino Interdisciplinar. Mossoró, v. 4, n. 11, 2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed., 1. reimpr. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014.

FAO. Conexões e contribuições invisíveis da natureza para nós. 2019. Disponível em: https://www.fao.org/brasil/noticias/detail-events/pt/c/1195330/ Data de acesso: 14 nov. 2021.

FERREIRA, F. de F., MURARI, A.L., LIZ, A. M., Panc’s: Plantas Alimentícias Não Convencionais, consumo consciente e nutrição na escola de Ensino Fundamental. Ações de pesquisa, ensino e extensão voltados para a sociedade. In: Revista Compartilhando Saberes. PROGRAD, 2018.

FIGUEIREDO, F. C. et al. Plantas Indicadoras da Condição de Solo. In: Anais do VIII Congresso de Ecologia do Brasil, 23 a 28 de Setembro de 2007, Caxambu – MG. Sociedade de Ecologia do Brasil. Universidade Federal de Lavras - Departamento de Ciência do Solo.

HAUENSTEIN, E., et al. Comparación florística y estado trófico basado en plantas indicadoras de lagunas costeras de la región de La Araucanía, Chile. In: Ecología Austral. 18:43-53. Abril 2008. Asociación Argentina de Ecología.

KINUPP, V. F. Plantas Alimentícias Não Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre – RS. Tese de Doutorado em Fitotecnia, Faculdade de Agronomia. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil. Novembro de 2007.

KINUPP, V. F. LORENZI, H. Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil: guia de identificação, aspectos nutricionais e receitas ilustradas. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2014.

KELEN, M.E.B,(Org.) et al. Plantas alimentícias não convencionais (PANCs): hortaliças espontâneas e nativas. 1. ed. -- Porto Alegre : UFRGS, 2015. ISBN 978-85-66106-63-3.

MACEDO, A. PANC: Plantas Alimentícias Não Convencionais: Ações de resgate e de multiplicação promovem sua volta ao campo e à mesa. In: Hortaliças em Revista. Uma publicação da Embrapa Hortaliças - Ano VI - Número 22 - Maio a Agosto de 2017 - ISSN 2359-3172.

NAÇÕES UNIDAS: 17 ODS. Disponível em: https://nacoesunidas.org/pos2015/. Acesso em 16 set. 2021.

PADILHA, M. do R. de F., SHINOHARA, N. K. S., SHINOARA, G. M., CABRAL, J.V.B., OLIVEIRA, F. H. P. C. de. Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC): Uma alternativa para a Gastronomia Pernambucana. In: Anais da Academia Pernambucana de Ciência Agronômica, Recife, vols. 13/14, p.266-278, 2016/2017.

PARO, V. H. Professor: Artesão ou operário? São Paulo: Cortez, 2018.

PIAIA, A., FERNANDES, S. B. V. Plantas Indicadoras em Sistemas de Cultivo de Erva Mate e Bracatinga. In: Cadernos de Agroecologia, [S.l.], v. 4, n. 1, dez. 2009. ISSN 2236-7934. Disponível em: http://revistas.aba-agroecologia.org.br/index.php/cad/article/view/3668. Acesso em: 14 jun. 2020.

PRIMAVESI, A. Algumas plantas indicadoras: como conhecer os problemas de um solo. 1 ed. São Paulo: Expressão Popular, 2017.

RANIERI, G. (Coord.) Guia prático sobre PANC: Plantas Alimentícias Não Convencionais. 1 ed. São Paulo: Instituto Kairós, 2017.

RANIERI, G. Matos de Comer: identificação de plantas comestíveis. 1 ed. São Paulo: Ed. Do Autor, 2021.

SOUSA, H. N., ARAÚJO, T. K. da S., OLIVEIRA, B. P. T. de, GUÉNEAU, S.G.E. Plantas Alimentícias Não Convencionais: Mapeamento dos atores-chave no Distrito Federal. In: Third International Conference: Agriculture and food in an urbanizing society. 2018, Porto Alegre. Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.

THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 18. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

Downloads

Publicado

2022-11-10

Como Citar

Guimarães, J., Mello, N. A. de, & Pereira, G. F. (2022). PANC como ferramenta de ensino na Educação Ambiental Crítica. Cadernos Zygmunt Bauman, 12(30). https://doi.org/10.18764/2236-4099v12n30.2022.28

Edição

Seção

Perspectivas educacionais