QUANDO COMEÇA OU TERMINA UMA PESQUISA? EM DEFESA DE UM ANTIMANUAL DE ETNOGRAFIA
DOI :
https://doi.org/10.18764/2236-9473v19n2.2022.14Mots-clés :
Etnografia, Pesquisa de campo, Metodologia, Pandemia, Distanciamento socialRésumé
Este artigo propõe, a partir dos desafios do distanciamento imposto pela pandemia, discutir a relação entre afastamento e aproximação na etnografia. Para isso, trabalhou- se não com uma perspectiva que se colocasse como um manual de etnografia, a pensar caminhos possíveis, mas com uma espécie de antimanual, que apresentasse os problemas da pesquisa etnográfica.Discutiu-se, assim, a partir de diferentes referências bibliográficas, principalmente da antropologia brasileira, como há várias possibilidades de produção de distanciamentos em relação ao campo e aos interlocutores da pesquisa, pela produção de um distanciamento temporal e espacial que se constitui como um exercício de hierarquização, ou por como o etnógrafo, do campo ao texto, precisa refletir constantemente sobre essa dialética entre proximidade e distanciamento. Conclui-se que a etnografia, com sua proposição inovadora e criativa no campo da antropologia, deve, simultânea e paradoxalmente, desprezar um apego rígido a perspectivas teórico-metodológicas e cultivar um profundo rigor intelectual.
Téléchargements
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
![Licence Creative Commons](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution 4.0 International.
Direitos autorais Revista Pós Ciências Sociais![Licença Creative Commons](https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.