UMA GRANDE FAMÍLIA
DOI :
https://doi.org/10.18764/2236-9473.v17n33p37-68Mots-clés :
Capital social, Redes de relações, História, BrissacRésumé
Portador de um dos mais prestigiosos títulos e nomes, herdeiro de uma grande família da nobreza militar que “serviu a França por 500 anos”, ex-aluno da Ecole Polytechnique, diretor-presidente de uma das filiais da Schneider, o décimo segundo duque de Brissac, que se casou com May Schneider, uma descendente de uma das maiores famílias de industriais, é a realização do aristocrata perfeito, possuindo um notável conjunto de qualidades e características distintivas. O capital social herdado de sua família e que ele jamais deixou de manter e valorizar, ao mesmo tempo em que sabia, ocasionalmente, reconvertê-lo, está, sem dúvida, na raiz desta concentração de riquezas. Centro de uma rede de relações com uma extensão e densidade excepcionais, o duque de Brissac adquiriu desde a infância, nos estabelecimentos de ensino secundário
de “boa companhia” que frequentou, a arte e o gosto de cultivar as relações herdadas, e de as ampliar. A análise das memórias do duque de Brissac e de várias obras escritas por outros membros de sua família permitiu reconstruir a história desse empreendimento de acumulação e gestão de capital social.
Palavras-chave: Capital social. Redes de relações. História. Brissac.
A GREAT FAMILY
The bearer of one of the most prestigious titles and names, the heir to a great family of the military nobility in which “they have served
France for 500 years”, a former pupil of the Ecole Polytechnique, managing-director of one of the sister-companies of the Schneider
Corporation, the Twelfth Duke of Brissac, who married May Schneider, a descendant of one of the greatest ironmasters families, is the
realisation of the perfect aristocrat, possessing a remarkable aggregate of qualities and distinctive features. The social assets handed down to him by his family which he has constantly built up, maintained and exploited while knowing, whenever the occasion demanded, how to reconvert it, are, without doubt at the root of this concentration of riches. At the focal point of an exceptionally widespread and dense network of relations, the Duke of Brissac has acquired, from infancy and later in “well-bred” High Schools, a taste for cultivating and extending the kinship networks devolved on him through inheritance. The analysis of the memoirs of the Duke of Brissac and of several works written by other members of his family has enabled the author to trace the history of this pursuit of the accumulation and management of social assets.
Keywords: Social capital. Networks. Family. History. Brissac.
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