COLAGEM DE FRAGMENTO DENTAL: QUAL A MELHOR TÉCNICA ADESIVA?
Abstract
Introdução: O reposicionamento e a colagem de fragmentos, pode ser uma conduta clínica viável, com resposta psicológica e
estética positiva à pacientes com fratura dental. Objetivo: Verificar “in vitro”, a influência de materiais resinosos na resistência à
fratura de fragmentos dentais reposicionados. Métodos: Setenta incisivos bovinos foram embutidos em cilindros de PVC e
posicionados na máquina de ensaio universal EMIC, para a fratura da porção coronária do dente. Para os dentes com total adaptação
entre dente/fragmento foram utilizados materiais de baixa viscosidade (n=10); ASB2- adesivo à base de etanol Adper
Single Bond 2 (3M®); APB- adesivo à base de acetona, Prime&Bond® (Dentsply®); FZ350- resina flow Z350 XT (3M®) e SDR- resina
flow (baixa contração) SureFil®. Para os dentes/fragmentos com pequena falha de adaptação foram empregados a associação
dos sistemas de baixa e alta viscosidade (n=10); ASB2+RCZ350, ASB2+FZ350 e ASB2+SDR. As amostras foram armazenadas em
saliva artificial por 24 horas e submetidos ao teste de resistência à fratura. Utilizou-se os testes Kruskal-Wallis e Mann-Whitney
(p<0,05). Resultados: Foi observada diferença entre os materiais de baixa viscosidade (p=0,008), e a recuperação da força foi
maior quando apenas ASB2 (54%) foi utilizado (p=0,018). Quando associados os sistemas, ASB2+SDR apresentou maior recuperação
da força (44,74%) do que SB2+FZ350 (27,13%) (p=0,027). Conclusão: Para a colagem de fragmentos totalmente adaptados
e com pequenas falhas de adaptação ao dente, o uso do sistema adesivo à base de etanol e a associação deste à resina flow
de baixa contração apresentam-se, respectivamente, como alternativas viáveis para a execução destes procedimentos.
Palavras-chave: Colagem Dentária. Incisivo. Adesivos Dentinários.
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