ESTIGMA E ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO DE MULHERES QUE VIVEM COM HIV

Autores

  • Douglas Moraes Campos Universidade Federal do Maranhão - UFMA.
  • Luciana Batalha Sena Universidade Federal do Maranhão - UFMA.
  • Adriana Crispim de Freitas Universidade Federal do Maranhão - UFMA.
  • Francisco Dimitre Rodrigo Pereira Santos Universidade Estadual do Tocantins
  • Leonel Lucas Smith de Mesquita Universidade Federal do Maranhão - UFMA.

Resumo

Introdução: O estigma ao HIV (Human Immunodeficiency Virus) repercute sobre distintas dimensões da vida daqueles que convivem com o vírus, sobretudo quando essa vivência é atravessada por outros marcadores sociais da diferença, como o gênero. Objetivo: Compreender os sentidos do estigma social ligado ao HIV e as motivações para o enfrentá-lo no cotidiano de mulheres soropositivas. Método: Trata-se de um estudo qualitativo com 14 mulheres, realizado no Centro de Testagem e Aconselhamento do município de Imperatriz, Maranhão, Brasil. Resultados: Emergiram duas categorias: Convivência e cotidiano: estigma e sofrimento social e Convivência e cotidiano: motivações para o enfrentamento. As experiências de sofrimento e de enfrentamento das participantes elucidaram que o estigma se encontra nas atividades humanas diárias como nos relacionamentos afetivos e na expressão da sexualidade. Mesmo quando o sofrimento em decorrência do estigma ao vírus limita essas atividades foi possível, através de agentes impulsionadores, que estas mulheres encontrassem maneiras de se reposicionarem e consequentemente alargar os limites impostos pelo estigma ao HIV. Conclusão: As experiências de sofrimento face ao estigam social revelaram uma sobreposição de vulnerabilidades que fragilizam a mulher diante das relações afetivo-sociais. Ser mulher e, também, conviver com o vírus configura uma dupla subalternização. Esta condição encontra resistência à medida que se sentem apoiadas pela na família, nos profissionais e serviços de saúde, fortalecendo a autoconfiança para o enfrentamento das dificuldades cotidianas.

Palavras-chave: Saúde da mulher. HIV. Estigma Social. Dor. Enfrentamento.

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Biografia do Autor

Douglas Moraes Campos, Universidade Federal do Maranhão - UFMA.

Mestrando do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva. Universidade Federal do Maranhão, São Luís, Maranhão, Brasil.

Luciana Batalha Sena, Universidade Federal do Maranhão - UFMA.

Docente do Curso de Enfermagem. Universidade Federal do Maranhão, São Luís, Maranhão, Brasil.

Adriana Crispim de Freitas, Universidade Federal do Maranhão - UFMA.

Docente do Curso de Engenharia de Alimentos. Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz, Maranhão, Brasil.

Francisco Dimitre Rodrigo Pereira Santos, Universidade Estadual do Tocantins

Docente do Curso de Enfermagem. Universidade Estadual do Tocantins, Augustinópolis, Tocantins, Brasil.

Leonel Lucas Smith de Mesquita, Universidade Federal do Maranhão - UFMA.

Docente do Curso de Enfermagem. Universidade Federal do Maranhão, São Luís, Maranhão, Brasil.

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Publicado

2023-01-03

Como Citar

Campos, D. M. ., Sena, L. B. ., Freitas, A. C. de, Santos, . F. D. R. P. ., & Mesquita, L. L. S. de . (2023). ESTIGMA E ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO DE MULHERES QUE VIVEM COM HIV. Revista De Pesquisa Em Saúde, 22(3). Recuperado de https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahuufma/article/view/20612

Edição

Seção

Artigos Originais / Original Articles