A ACONERUQ e o MOQUIBOM: dilemas, possibilidades e complementaridade das lutas quilombolas no Maranhão/Brasil

Autores

  • Igor Thiago Silva de Sousa Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Resumo

Este artigo procura contribuir para a recente discussão das ações das comunidades quilombolas como movimento social no Maranhão. Para tanto, baseia-se nos processos de mapeamento realizados no final da década de 1970 pelo CCN / MA (Centro de Cultura Negra / Maranhão), a fim de subsidiar discussões do movimento negro em nível nacional em suas demandas e pleitos. Diante disso, há o processo de surgimento de instâncias organizacionais próprias das comunidades quilombolas, como a ACONERUQ (Associação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas) em meados dos anos de 1990 e posteriormente o MOQUIBOM (Movimento Quilombola do Maranhão) pelos anos 2000, como coletividades bivalentes, ou seja, tipos sociais que sofrem simultaneamente dois tipos diferentes de injustiças econômicas e simbólicas, compreendendo, assim, formas de expressão de demandas, ênfases e estratégias no relacionamento das comunidades quilombolas com as instâncias federais, estaduais e de mercado.

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Biografia do Autor

Igor Thiago Silva de Sousa, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutorando em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

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Publicado

2019-03-13

Como Citar

Sousa, I. T. S. de. (2019). A ACONERUQ e o MOQUIBOM: dilemas, possibilidades e complementaridade das lutas quilombolas no Maranhão/Brasil. Kwanissa: Revista De Estudos Africanos E Afro-Brasileiros, 2(3). Recuperado de https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/kwanissa/article/view/9975

Edição

Seção

Artigos