‘PORQUE ÉRAMOS BUENOS EN LO QUE ELLOS HICIERON‘: la romantización de la esclavitud occidental en Gran Hermano Brasil 2022

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18764/2595-1033v5n12.2022.18

Palabras clave:

escravidão, romantização da escravidão, racismo estrutural, mito da democracia racial, produção de verdades

Resumen

Esta investigación trae reflexiones suscitadas a partir de un discurso de la participante Natália Deodato en el programa Gran Hermano Brasil 2022 en el que romantiza la esclavitud. El régimen esclavista occidental fue un proceso violento que se dio en la modernidad y que hasta el día de hoy tiene repercusiones en la sociedad como los diferentes tipos de racismo: estructural, individual e institucional, entre otros. Sus palabras fueron analizadas desde la ciencia y la historiografía, utilizando también como lentes teóricos los estudios de Michel Foucault y Achille Mbembe. Entendemos que el informe del participante fue erróneo y que puede actuar en una educación anacrónica de los espectadores y de la población brasileña, demostrando la falta de alfabetización racial del participante. La esclavitud debe recordarse como un momento histórico, cruel y violento, que nunca debe idealizarse. Es fundamental abordar la esclavitud de forma crítica, para que discursos como el de la participante Natália Deodato no proliferen, ya que contribuyen al fortalecimiento del mito de la democracia racial y al silenciamiento de las consecuencias de la esclavitud en Brasil.

Palabras clave: Esclavitud, Romanticización de la esclavitud, Racismo estructural, Mito de la democracia racial, Producción de verdades.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Thamires da Costa Silva, IPHAN

Mestranda em História, pela PROMEP/UEG; Servidora pública concursada do IPHAN.

Manuel Alves de Sousa Junior, IFBA / UNISC

Biólogo, Historiador, Tecnólogo em Segurança do Trabalho, Especialista em Análises Clínicas, MBA em História da Arte, Doutorando em Educação pela UNISC, professor do IFBA campus Lauro de Freitas, bolsista PROSUC/CAPES.

Robson Batista Moraes, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Doutorando em Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC.

Citas

ALENCASTRO, Luiz Felipe de. África, números do tráfico atlântico. In: SCHWARCZ, Lilia Moritz; GOMES, Flávio dos Santos (org.). Dicionário da escravidão e liberdade: 50 textos críticos. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. Cap. 2. p. 57-63.

ALMEIDA, Sílvio Luiz de. O que é Racismo Estrutural? Belo Horizonte: Letramento, 2018. 203 p.

ANJOS, Rafael Sanzio Araújo dos. Quilombolas: tradições e cultura de resistência. São Paulo: Aori Comunicação, 2006. 204 p.

BERNARDINO, Joaze. Ação afirmativa e a rediscussão do mito da democracia racial no Brasil. Estudos Afro-Asiáticos, [S.L.], v. 24, n. 2, p. 247-273, 2002. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0101-546x2002000200002.

BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de Política. 11 ed. Brasília: Universidade de Brasília, 1998. 1330 p. Tradução de João Ferreira.

CORRÊA, Maíra Leal. Quilombo Pedra do Sal. Belo Horizonte: FAFICH, 2016.

FERREIRA, Diogo; DIAS, Paulo. A vida e os feitos dos navegadores e descobridores ao serviço de Portugal (1419-1502). Lisboa: Verso da Kapa, 2017. 188 p. (Série: O que todos precisamos de saber).

FOUCAULT, Michel. O sujeito e o poder. In: DREYFUS, H. L.; RABINOW, P. Michel Foucault: uma estratégia filosófica –além do estruturalismo e da hermenêutica. Rio de Janeiro: Forence Universitária, 1995, p. 231-249.

FOUCAULT, Michel. A função política do intelectual (1976). In: Arte, Epistemologia, Filosofia e História da Medicina. Ditos & Escritos VII. Rio de Janeiro: Forense, 2011, p. 213-219. Tradução de: Vera Lúcia Avellar Ribeiro.

FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade: volume 1 - a vontade de saber. 10. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2020. 175 p. (Coleção Biblioteca de Filosofia). Tradução de: Maria Thereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque.

FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 51 ed. São Paulo: Global, 2006. 727 p.

GOMES, Laurentino. Escravidão: Do primeiro leilão de cativos em Portugal até a morte de Zumbi dos Palmares. Vol. I. Rio de Janeiro: Globo Livros, 2019. 479 p.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Brasília: IBGE, 2019. Conheça o Brasil – População COR OU RAÇA. 2019. Disponível em https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18319-cor-ou-raca.html. Acesso em: 08 jan. 2021.

HILLESHEIM, Betina. Políticas públicas e educação: desdobramentos para a pesquisa. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, v. 10, pp. 788-796, 2015.

KLEIN, Herbert S. Demografia da escravidão. In: SCHWARCZ, Lilia Moritz; GOMES, Flávio dos Santos (org.). Dicionário da escravidão e liberdade: 50 textos crítico. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. Cap. 20. p. 185-194.

KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Tradução de Jess Oliveira. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019. 244 p.

MBEMBE, Achille. “Necropolítica”. Arte & Ensaios, Rio de Janeiro, n. 32, v. 2, p. 122-151, 2016.

MAIO, Marcos Chor. O Brasil no concerto das nações: a luta contra o racismo nos primórdios da unesco. História, Ciências, Saúde - Manguinhos, [S.L.], v. 5, n. 2, p. 375-413, out. 1998. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0104-59701998000200006

MATTOS, Regiane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2016. 217 p.

Munanga, Kabengele. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. Palestra proferida no 30 Seminário Nacional Relações Raciais e Educação. PENESB. Rio de Janeiro: PENESB 2003.

NASCIMENTO, Abdias. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. 4° ed. São Paulo: Perspectivas, 2016. 232 p.

NASCIMENTO, Abdias. Quilombismo: um conceito científico histórico-social. In: O quilombismo: documentos de uma militância pan-africanista. 2. ed. Brasília / Rio de Janeiro: Fundação Palmares / OR Editor Produtor, 2002, p. 269-274

PELO AVESSO - PODCAST: Eugenia 7. Casos de Família, parte 2. [Locução de]: Jéssica Almeida e Vinícius Luíz. [S. l.]: Pelo Avesso, nov. 21. Podcast. Disponível em: https://open.spotify.com/episode/2atcS5ro0j2sFS6toSboLD. Acesso em: 13 fev. 2022.

PRANDI, Reginaldo. O Brasil com axé: candomblé e umbanda no mercado religioso. Estudos Avançados, São Paulo, v.18, n. 52, p. 223 - 238. dez. 2004. Disponível em https://www.revistas.usp.br/eav/article/view/10033/11605 Acesso em 15 fev. 2020.

SCHWARTZ, Stuart. Segredos Internos: engenhos e escravos na sociedade colonial, 1550 – 1835. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. 470 p.

SCHUCMAN, Lia Vainer. Entre o "encardido", o "branco" e o "branquíssimo": raça, hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana. 2012. Tese (Doutorado) - Curso de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.

SILVA, Mozart Linhares da; HILLESHEIM, Betina. “Jogos de verdade”, educação e o ethos do fascismo contemporâneo. Perspectiva, Florianópolis, v. 39, n. 1, p. 1-17, 17 mar. 2021. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). http://dx.doi.org/10.5007/2175-795x.2021.e69860

SILVA, Kalina Vanderlei; SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de Conceitos Históricos. São Paulo: Contexto, 2015. 438 p.

SILVEIRA, Renato da. Os selvagens e a massa: papel do racismo científico na montagem da hegemonia ocidental. Afro-Ásia, [S.L.], n. 23, p. 87-144, 26 jan. 2000. Universidade Federal da Bahia. http://dx.doi.org/10.9771/aa.v0i23.20980.

SOUSA JUNIOR, Manuel Alves de; GONÇALVES, Ângela Araújo. REPRESENTAÇÃO (IM) PROVÁVEL DOS POVOS INDÍGENAS EM OBRA CINEMATOGRÁFICA E DOCUMENTO HISTÓRICO E SUA DIVERGÊNCIA COM A PLAUSÍVEL REALIDADE. In: SILVA, Thiago Cedrez da; SIMÕES, Elvis Silveira (org.). História Regional: mosaicos do passado brasileiro. Porto Alegre: Mundo Acadêmico, 2021. Cap. 37. p. 438-447.

SOUZA, Daniele Santos de; FIGUEIRÔA-REGO, João; STUMPF, Roberta. "Preto cativo nada é seu?": escravos senhores de escravos na Cidade da Bahia no século xviii. In: RAGGI, Giuseppina; FIGUEIRÔA-REGO, João; STUMPF, Roberta. Salvador da Bahia: interações entre américa e áfrica (séculos xvi-xix)). Salvador: Edufba, 2017. p. 51-72.

SOUZA, Jessé de. Como o racismo criou o Brasil. 1ª edição. Rio de Janeiro: Estação Brasil, 2021. 289 p.

Publicado

2022-05-03

Cómo citar

Silva, T. da C., Sousa Junior, M. A. de, & Moraes, R. B. (2022). ‘PORQUE ÉRAMOS BUENOS EN LO QUE ELLOS HICIERON‘: la romantización de la esclavitud occidental en Gran Hermano Brasil 2022. Kwanissa: Revista De Estudos Africanos E Afro-Brasileiros, 5(12). https://doi.org/10.18764/2595-1033v5n12.2022.18

Número

Sección

Artigos