ENTRE CORPOS: AS RELAÇÕES ENTRE PESQUISADOR E INTERLOCUTORES EM UMA ETNOGRAFIA NO CIBERESPAÇO
DOI:
https://doi.org/10.18764/10.18764/2236-9473v19n1.2022.4Palavras-chave:
Etnografia, Corpo, Strippers virtuaisResumo
Este artigo busca problematizar os percursos teórico-metodológicos da etnografia desenvolvida sobre um grupo de mulheres, que se dedica ao mercado de strip-tea se no ciberespaço, cujo objetivo central se relaciona à sua percepção e às representações de seu corpo no ofício, e principalmente como o vivenciam nas interações com seus clientes. A reflexão se dá em torno da minha inserção no campo de pesquisa, dos empecilhos e dos ruídos enfrentados, bem como as estratégias adotadas a fim de buscar transpô-los no desenvolvimento da investigação. Nesse panorama, sobretudo tendo em conta a temática da pesquisa, um aspecto significativo em seu desenvolvimento foi a impossibilidade de realização das entrevistas e conversas informais por meio de webcam ou pelo microfone, o que provavelmente dificultou a captação das várias nuances da comunicação. Ainda, a “falta de corpo” nessas interlocuções, desenvolvidas majoritariamente pela escrita, impeliu pouca fluidez às conversas em vários momentos, circunstância que, dentre outras, leva-me a abordar neste texto também a minha própria experiência corporal nas circunstâncias da pesquisa.
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