INCIDÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À RETINOPATIA DA PREMATURIDADE: EXPERIÊNCIA APÓS A IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE TRIAGEM

Autores

  • Fernando Lamy-Filho Universidade Federal do Maranhão - UFMA
  • Patrícia Franco Marques Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão - HU-UFMA
  • Zeni Carvalho Lamy Universidade Federal do Maranhão - UFMA
  • Elaine de Paula Fiod Costa Universidade Federal do Maranhão - UFMA
  • Rossana Mara Pereira Mendes Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão - HU-UFMA
  • Aline Almeida Bastos
  • Marynéa Silva do Vale Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão - HU-UFMA

Resumo

Introdução:Retinopatia da Prematuridade (ROP) é uma das principais causas de cegueira prevenível na infância. Objetivo: Conhecer incidência, fatores associados e tendência ao longo dos anos da ROP após implantação de Programa de Triagem em uma capital do nordeste brasileiro. Método: Coorte com coleta retrospectiva realizado nas três Unidades Neonatais públicas do município de São Luís - MA, nos recém-nascidos submetidos à triagem para Retinopatia da Prematuridade, de 2008 a 2011. Para análise de fatores de risco, foi realizada Análise de Sobrevida com regressão de Cox com evento de interesse “ocorrência de Retinopatia da Prematuridade em qualquer momento”, até o fim da internação do paciente. Resultados: Nos 1.407 RN estudados que preenchiam os critérios das Diretrizes Brasileiras de Triagem Neonatal da ROP, observou-se incidência de 26,2% para ROP em qualquer estágio e 4,1% para a forma grave em todo o período. A incidência diminuiu de 39,9% para 12,3% de 2008 a 2011 e a forma grave de 6,5 para 1%. Na análise multivariada (N = 766), a ROP associou-se à idade gestacional (IG) como fator de risco e ao uso de surfactante como fator de proteção. Conclusão:Para a forma grave da doença, houve associação de risco com recém-nascido pequeno para a idade gestacional e reanimação em sala de parto como fator de proteção. Houve redução importante dos casos de ROP, inclusive da forma grave, no decorrer dos anos estudados.

Palavras-chave: Retinopatia da Prematuridade. Fatores de risco. Incidência. Neonatologia. Oftalmologia.

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Biografia do Autor

Fernando Lamy-Filho, Universidade Federal do Maranhão - UFMA

Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Universidade Federal do Maranhão - UFMA

Patrícia Franco Marques, Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão - HU-UFMA

Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão - HU-UFMA

Zeni Carvalho Lamy, Universidade Federal do Maranhão - UFMA

Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Universidade Federal do Maranhão - UFMA

Elaine de Paula Fiod Costa, Universidade Federal do Maranhão - UFMA

Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Universidade Federal do Maranhão - UFMA

Rossana Mara Pereira Mendes, Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão - HU-UFMA

Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão - HU-UFMA

Aline Almeida Bastos

Graduanda do Curso de Medicina

Marynéa Silva do Vale, Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão - HU-UFMA

Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão - HU-UFMA

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Publicado

2020-06-24

Como Citar

Lamy-Filho, F., Marques, P. F., Lamy, Z. C., Costa, E. de P. F., Mendes, R. M. P., Bastos, A. A., & Silva do Vale, M. (2020). INCIDÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À RETINOPATIA DA PREMATURIDADE: EXPERIÊNCIA APÓS A IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE TRIAGEM. Revista De Pesquisa Em Saúde, 20(1). Recuperado de https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahuufma/article/view/14357

Edição

Seção

Artigos Originais / Original Articles