https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/issue/feedRevista Brasileira do Caribe2024-04-25T19:13:30-03:00Soraia Sales Dornellescaribe.revista@ufma.brOpen Journal Systems<p>Publicação do Grupo de Pesquisa de Estudos Caribenhos e do Programa de Pós-Graduação em História da UFMA.</p> <p>A Revista Brasileira do Caribe tem como foco o estudo das culturas Afro-Americanas na sua relação com outras culturas e com suas matrizes africanas e ameríndias. A missão da revista está orientada pela compreensão da relação Brasil/Caribe em perspectiva interdisciplinar.</p> <p>ISSN 1984-6169</p> <p>Periodicidade: Semestral</p> <p><strong>Qualis/CAPES (2017-2020): A4</strong></p>https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/article/view/22691As várias independências2024-02-19T21:25:34-03:00Luisa Cutrimluisacutrim91@gmail.com<p><strong>Resenha do livro <em>A Independência do Brasil: temas de pesquisa e ensino de história</em></strong></p>2024-04-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/article/view/22793Revoçução, Independência e Abolição2024-02-19T21:22:31-03:00Felipe Riccio Schieflerfelipeschiefler@gmail.com<p>O artigo tem como objetivo apresentar a Revolução Haitiana (1791-1804) a partir de uma tripla interseção: seu papel no quadro das grandes revoluções que, ao longo dos séculos XVII e XVIII, modificaram as bases da cidadania; o impacto do movimento para as Independências americanas e para o abolicionismo; e, por último, suas relações com o Brasil escravista que, a despeito do itinerário distinto da Independência e do processo de abolição, sofreu fortes impactos advindas do movimento haitiano</p>2024-04-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/article/view/22423A Revolução do Porto na província do Maranhão2024-02-19T23:23:47-03:00Lucas Pintosoulucasgomes@yahoo.com.br<p>Em 1820 eclodiu em Portugal um movimento conhecido como Revolução do Porto. Apesar deste acontecimento não significar um antecedente da independência, interpretação outrora consolidada sobre o assunto, este evento ao abolir, ainda que provisoriamente, o absolutismo no Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves pavimentou um novo momento histórico para Brasil e Portugal. Diante disso, objetiva-se no presente artigo explorar leituras constitucionais distintas, oriundas de expectativas geradas pela adesão do Maranhão à Revolução do Porto. Para tanto se refletirá sobre a situação econômica e política em que a capitania se encontrava quando aderiu ao movimento do Porto com especial ênfase para as alterações provocadas pela Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, a Abertura dos Portos e as liberdades constitucionais que a nova conjuntura pós-adesão proporcionou. Uma das premissas que sustentam o presente trabalho é de que a Revolução do Porto não está vinculada a Independência brasileira, mas o novo ambiente por ela proporcionado no Maranhão gerou um novo contexto sócio-político, consequência direta de suas ideias e que apenas no futuro será confrontada com a ideia de Independência</p>2024-04-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/article/view/21957Entre "liberais" e "déspotas"2024-01-22T18:03:14-03:00Arthur Reisarthurfr23@gmail.com<p>A passagem do século XVIII para o XIX foi marcada por modificações políticas e sociais nos países americanos e europeus, conectando realidades distantes e permitindo o compartilhamento de experiências. O artigo analisa como os movimentos liberais europeus foram abordados pelos periódicos do Brasil entre 1821 e a chegada da notícia do Fico nas províncias em que foram publicados. A pesquisa utiliza dados quantitativos de referências e extratos de jornais estrangeiros, além de análise qualitativa dos textos para mostrar como os editores usavam essas notícias em prol de causas políticas. Os periodistas criaram uma identidade liberal para mobilizar o público em defesa de seus interesses, com base no compartilhamento de experiências entre os dois lados do Atlântico. Essa identidade foi marcada pela polarização entre "liberais" e "déspotas", estimulada em 1821 em defesa do movimento político constitucionalista em Portugal.</p>2024-04-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/article/view/22531Nacionalização da Independência2024-02-18T19:18:02-03:00Ivan Soares dos Santos Júniorivan.santosjunior@ufpe.br<p>O presente artigo discorre sobre o contexto de Pernambuco na Independência do Brasil, entendendo-a como um processo de longa duração, inciado em 1817 e consolidado em 1831. A prosa não se submete rigorosamente à cronologia dos acontecimentos, sendo marcada, portanto, por idas e vindas. Trata sobre disputas políticas, contendas na imprensa, personagens da cena política envolvidos no tráfico de escravos e motins de <em>povo</em> e tropa.</p>2024-04-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/article/view/22722A Liberdade dos Naturais desta Província2024-01-15T11:43:34-03:00Karina Moreira Ribeiro da Silva e Melokarina.melo@upe.br<p>Durante os primeiros anos do século XIX, projetos de defesa e expansão de fronteiras foram elaborados por agentes do governo e particulares nos limites entre o vice-reino do Brasil e províncias platinas. Distintas autoridades afiançaram e discordaram de planos nos quais uma das principais questões em jogo era a reorganização política de espaços limítrofes, estreitamente vinculada à necessidade de definir aspectos sobre a liberdade dos guaranis e o destino das suas terras e bens. Em meio aos debates e às práticas de recrutamento figuraram testemunhos sobre a inaptidão de indígenas para o trabalho, mesmo quando a realização de expedições militares dependia dos seus conhecimentos sobre o território e o manejo de rebanhos vacuns e cavalares. A análise das fontes, no entanto, permite dar visibilidade às variadas práticas de sociabilidade vividas por eles em contexto de disputas por recursos humanos e naturais.</p>2024-04-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/article/view/22286As Américas do General2023-12-11T11:09:50-03:00Paulo Montinipaulo.montini@ufpe.brDiogo Arruda Carneiro da Cunhad1cunha@gmail.com<p>Este artigo tem como objetivo analisar uma carta de José Ignacio de Abreu e Lima (1794-1869) ao venezuelano José António Páez (1790-1873) publicada em <em>O Novo Mundo</em>, periódico mensal lançado nos Estados Unidos por José Carlos Rodrigues (1844-1923) em abril de 1873. Partimos da seguinte questão: como Abreu e Lima, nesta missiva de 1868, se edifica enquanto ator histórico e labuta um projeto de <em>memória de si</em>? Para respondê-la, examinamos como o general construiu um <em>projeto</em> <em>de memória </em>reconstituindo sua trajetória em três momentos sucessivos: (i) durante as guerras de independência latino-americanas entre os anos 1820 e 1830; (ii) durante o período regencial, quando se instalou no Rio de Janeiro após uma passagem pela Filadélfia; e enfim (iii) no Recife, nos anos 1840, período de efervescência político-partidária que culminou na Insurreição Praieira. O estudo mostra que Abreu e Lima construiu o seu percurso memorialístico assumindo de forma consciente a sua biografia como a de um fiel <em>bolivarista</em>, historicizando seus próprios passos e fazendo projeções àquilo que em sua leitura se delineava no horizonte político do país e, no fim, para si mesmo.</p>2024-04-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/article/view/23466As independências nas Américas2024-04-25T18:40:51-03:00Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateusyuri_alhadef@hotmail.comElizabeth Sousa Abrantesbethabrantes@yahoo.com.brJoão Paulo Peixoto Costajoao.peixoto@ifpi.edu.br<p>Os atuais países americanos conquistaram as suas Independências em períodos e modos diferentes, uma vez que as suas colonizações foram marcadas por experiências distintas no bojo do projeto colonial europeu da época Moderna. Essas distintas formações sociais, por outro lado, compartilharam características em comum em seu processo de formação, como o uso de mão de obra escravizada de indígenas, africanos e seus descendentes,<br>uma exploração dos recursos naturais pautada na concentração latifundiária das terras, monoculturas destinadas ao mercado externo, moldando um sistema econômico excludente que suas elites pretendiam perpetuar nos novos países independentes, desconsiderando os anseios de mudanças dos setores subalternos.</p>2024-04-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/article/view/23468João Paulo Garrido Pimenta2024-04-25T18:54:57-03:00Elizabeth Sousa Abrantesbethabrantes@yahoo.com.brYuri Givago Alhadef Sampaio Mateusyuri_alhadef@hotmail.comJoão Paulo Peixoto Costajoao.peixoto@ifpi.edu.br<p>Entrevista com o historiador João Paulo Garrido Pimenta, professor, historiador e Bolsista de Produtividade do CNPq 2. O entrevistado é doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Desde de 2004 é professor do Departamento de História da USP. Foi professor Visitante do Colegio de México, da Universitat Jaume I, na Espanha, da PUC- Chile, da Universidad Andina Simón Bolivar, no Equador e da Universidad de la Republica, no Uruguai. Vice-coordenador do LAB-Mundi/USP (Laboratório de Estudos sobre o Brasil e o Sistema Mundial), instituição vinculada à Global History Network, da Harvard University, e pesquisador do grupo Iberconceptos III, ligado à Universidad del País Vasco.</p>2024-04-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024