La amefricanidad en las voces de cinco poetas afrolatinoamericanas
DOI:
https://doi.org/10.18764/1984-6169v25n2e21744Palabras clave:
poetas afrolatinoamericanas, amefricanidad, Lélia Gonzalez, análisis del discursoResumen
Este trabajo presenta una propuesta de lectura respecto a la producción de cinco poetas afrolatinoamericanas: Victoria Santa Cruz, Conceição Evaristo, Alzira Rufino, Mary Grueso Romero y Shirley Campbell Barr. Habiendo formado una pequeña serie de poemas de esas autoras, compartimos nuestra percepción de determinadas regularidades discursivas, en especial a partir de las discusiones que se generan desde la categoría de amefricanidad, de Lélia Gonzalez. El recorrido interroga cómo, a lo largo de esta pequeña serie, se reestructura una red de memorias acerca de la identidad de la mujer negra en el territorio de América Latina y el Caribe. La ruta interpretativa que recorrimos nos llevó a leer en esos poemas, a partir de las voces que ahí enuncian, la elaboración y (re)afirmación de la amefricanidad y el sentido de unidad de las mujeres afrolatinoamericanas que se dan, entre otros aspectos, debido al reconocimiento de rasgos culturales africanos y amerindios constitutivos de ese territorio.
Descargas
Citas
AUTHIER-REVUZ, Jacqueline. Heterogeneidade(s) enunciativa(s). Caderno Estudos Lingüísticos, Campinas, 19: 25-42, jul./dez. 1990.
BAIRROS, Luiza. Lembrando Lélia Gonzalez (1935-1994). Afro-Ásia - Centro de estudos afro-orientais, n. 23, 2000. UFBA. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/20990/13591. Acesso em 01 abril 2021.
BARR, Shirley Campbell. Rotundamente Negra. San José: Arado, 1994.
CARNEIRO, Sueli. Epistemicídio. Portal Geledés. Artigo publicado em 14 de setembro de 2014. Disponível em: https://www.geledes.org.br/epistemicidio/. Acesso em 10 jun 2021
ESPINOSA, Yuderkys; GÓMEZ, Diana; OCHOA, Karina. Introducción. In: Tejiendo de otro modo: feminismo, epistemología y apuestas descoloniales en AbyaYala. Popayán: Universidad del Cauca, 2014, pp. 13-40.
EVARISTO, Conceição. Vozes-mulheres. In: EVARISTO, Conceição. Poemas de recordação e outros movimentos. Rio de Janeiro: Malê, 2017. p. 10-11.
FANJUL, Adrián Pablo. A pessoa no discurso. Português e espanhol: novo olhar sobre a proximidade. São Paulo: Parábola Editorial, 2017.
GARZÓN MARTÍNEZ, M. T. Oxímoron. Blanquitud y feminismo descolonial en Abya Yala. Descentrada, 2 (2), 2018.
GOMES, Helton Simões; FERREIRA, Lola. Conceição Evaristo: Temos um passado, que foi violentado, e a culpa não é nossa. Série Origens, capítulo 18. Tilt UOL. 14 de maio de 2021. Disponível em: https://www.uol.com.br/tilt/reportagens-especiais/ancestralidade-conceicao-evaristo.htm?fbclid=IwAR38PlrQJ2iBZH74SmKuB5s9uh5OfJUxDYFlg2GbOSbuqDbRkYVnAXvTYjw. Acesso em 20 maio 2021.
GONZALEZ, Lélia. A categoria político-cultural da Amefricanidade. Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro, Nº. 92/93 (jan./jun.), 1988, p. 69-82.
GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.). Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020a. p. 38-51.
GONZALEZ, Lélia. Nanny: Pilar da amefricanidade. In: GONZALEZ, Lélia. RIOS, Flávia; LIMA, Márcia (orgs.). Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Zahar, 2020b. p. 151-157
GONZALEZ, Lélia. A mulher negra no Brasil. In: GONZALEZ, Lélia. RIOS, Flávia; LIMA, Márcia (orgs.). Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Zahar, 2020c. p. 158-170.
GRUESO, Mary. Negra Soy. In: El otro que yo que sí soy yo - Poemas de amor y mar. Buenaventura: Marymar, 1997, p. 116.
HOOKS, bell. Estudos feministas: questões éticas. In: Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como negra. São Paulo, Elefante, 2019.
ORLANDI, Eni Pulcinelli. Análise de Discurso. Princípios e Procedimentos. Campinas, SP: Pontes Editores, 2009.
PISCITELLI, Adriana. Gênero: a história de um conceito. In: ALMEIDA, Heloisa Buarque de; SZWACKO, José (orgs.). Diferenças, igualdade. São Paulo: Berlendis & Vertecchia, 2009. p. 116-148.
PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Entre América e Abya Yala – tensões de territorialidades. Desenvolvimento e Meio Ambiente, n. 20, p. 25-30, jul./dez. 2009. Editora UFPR. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/made/article/view/16231/10939. Acesso em 30 abril 2021.
RIBEIRO, Djamila. Pequeno manual antirracista. São Paulo: Companhia das letras, 2019.
RIBEIRO, Djamila. O enfrentamento ao racismo precisa ser mais do que posts para aliviar a consciência. Folha de São Paulo, 4 de junho de 2020. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/djamila-ribeiro/2020/06/o-enfrentamento-ao-racismo-precisa-ser-mais-do-que-posts-para-aliviar-a-consciencia.shtml?cmpid=assmob&origin=folha. Acesso em 10 jun 2021.
RIOS, Flávia; LIMA, Márcia. Introdução. In: RIOS, Flávia; LIMA, Márcia (orgs.). Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Zahar, 2020. p. 9-21.
RUFINO, Alzina. Resgate. In: RUFINO, Alzina. Eu, mulher negra, resisto. Santos: Edição da Autora, 1988. p. 88.
SANTA CRUZ, Victoria. Me gritaron negra. Portal Geledés. Disponível em: https://www.geledes.org.br/me-gritaron-negra-a-poeta-victoria-santa-cruz/. Acesso em 03 ago 2020.
SEGATO, Rita Laura. Racismo, Discriminación y Acciones Afirmativas: Herramientas Conceptuales. Observatório Da Jurisdição Constitucional, 1(1), 2011. Disponível em: https://www.portaldeperiodicos.idp.edu.br/observatorio/article/view/686 Acesso em 10 jun 2021
TRUTH, Sojourner. E eu não sou uma mulher? Portal Geledés. Artigo publicado em 8 de janeiro de 2014. Disponível em: https://www.geledes.org.br/e-nao-sou-uma-mulher-sojourner-truth/. Acesso em 10 jun 2021.
VICTORIA - BLACK AND WOMAN. Direção: Torgeir Wethal. Produção: Odin Teatret Film, 1978. DVD (21 min). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=cHr8DTNRZdg&t=29s Acesso em 10 jun 2021.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Larissa Fostinone Locoselli

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
A Revista Brasileira do Caribe está licenciada com a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.






