https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbhr/gateway/plugin/AnnouncementFeedGatewayPlugin/atomRevista Brasileira de História das Religiões: Notícias2024-09-10T14:20:02-03:00Open Journal Systems<p>A Revista Brasileira de História das Religiões (RBHR) é uma publicação sediada no Programa de Pós-Graduação em História e Conexões Atlânticas (PPGHis) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e vinculada ao GT de História das Religiões e Religiosidades (GTHRR) da Associação Nacional de História (ANPUH).</p> <p>A RBHR publica textos originais de temáticas vinculadas à história das religiões, prezando pelo diálogo com as diversas áreas do saber, como Sociologia, Antropologia, Teologia, Filosofia, Geografia e Literatura, entre outras.</p> <p>ISSN 1983-2850</p> <p>Periodicidade: Quadrimestral</p> <p><strong>Qualis/CAPES (2017-2020): A2</strong></p>https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbhr/announcement/view/415PRORROGAÇÃO DO PRAZO PARA ENVIO DE ARTIGOS Edição Nº 51 - Revista Brasileira de História das Religiões2024-09-10T14:20:02-03:00Revista Brasileira de História das Religiões2024-09-10T14:20:02-03:00https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbhr/announcement/view/402Chamada Temática nº 51 - FUNDAMENTALISMOS RELIGIOSOS ONTEM E HOJE2024-07-02T11:12:30-03:00Revista Brasileira de História das Religiões<p>Em finais do XIX, autores como Max Weber (2015) apontavam para o chamado <em>desencantamento do mundo</em>, isto é, um processo longo que seria responsável em substituir a manipulação do mundo pelas forças sobrenaturais por uma racionalização cada vez mais acentuada. Contudo, a despeito das previsões do sociólogo alemão, o que se constata no século XX é o exato oposto, isto é, a presença cada vez maior de grupos que, em nome da sua religião, reivindicam espaço e ações no espaço público e político. Tal quadro é apresentado por Armstrong (2009, p.9) como a manifestação do fundamentalismo.</p> <p>Segundo a autora (ARMSTRONG, 2009, p.9) uma característica desses movimentos é uma suposta aversão aos valores mais básicos da sociedade moderna, qual sejam: “democracia, pluralismo, tolerância religiosa, paz internacional, liberdade de expressão, separação entre Igreja e Estado (...)” (ARMSTRONG, 2009, p.9). Nesse sentido, um traço característico entre os diferentes grupos religiosos passivos de serem caracterizados como fundamentalistas, seria a inserção do sagrado no campo da política. A despeito desta recusa à modernidade, os fundamentalistas podem ser enquadrados como produtos desta mesma sociedade, pois é segundo os critérios e mecanismo da modernidade que operam (DE MARIA; CHEVITARESE, s/p).</p> <p>Outro ponto de análise, seguindo as propostas teóricas de Manuel Castells (2013), seria a oferta da produção de identidade oferecida pela religião num período histórico onde valores tidos como fixos se tornam cada vez mais dispersos e descaracterizado, atingindo a sociedade, especialmente os discursos religiosos. Bauman (2000) aponta o surgimento de uma “modernidade líquida” onde laços outrora tidos como fixos, se esboroam em contato com a modernidade, sendo a religião um desses laços portadores de sentido. O suposto “retorno aos fundamentos” ou um “retorno à tradição” prometidos pelos fundamentalismos se tornam cada vez mais comuns e atraentes tanto em sociedades ocidentais como em países do Oriente.</p> <p>O Tradicionalismo católico, o Salafismo islâmico e os movimentos radicais cristãos são apenas alguns exemplos da multiplicidade de discursos que negam a modernidade, e, ao mesmo tempo, dela se utilizam para alcançarem as massas através de ferramentas digitais modernas. Para Mark Sedgwick (2023, p.19), trata-se da busca de uma reordenação sagrada do mundo decadente e pautado por valores morais inaceitáveis.</p> <p>Os diferentes fundamentalismos, a despeito de quão afastados estejam das práticas religiosas e culturais da modernidade, seguem atraindo mais adeptos, o que os torna atores sociais significativos. Atualmente o campo de estudo dos fundamentalismos ainda é pouco explorado por estudiosos acadêmicos no Brasil, o que faz necessário o debate e as tentativas de compreensão por estudiosos do tema.</p> <p>Assim, a presente chamada de dossiê temático tem por objetivo reunir pesquisas que proponham contribuições inovadoras para a reflexão sobre sore os mais diversos tipos de fundamentalismos a partir de suas manifestações, histórica, sociológica, política, cultural, intelectual, psicanalítica, teológica etc. Assim, o dossiê pretende reunir estudos que apontem debates, reflexões e análises por meio da compreensão de acontecimentos, fenômenos, autores ou grupos documentais que contemplem questões acerca dos fundamentalismos religiosos.</p> <p><strong>Organizadores:</strong></p> <p><strong>Ronald Apolinario de Lira</strong>, graduado em História, mestre e doutor em Ciências Sociais é docente do departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História (PPHR) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, produzindo pesquisas sobre o tradicionalismo católico.</p> <p>ORCID: <a href="https://orcid.org/0000-0002-4625-049X">https://orcid.org/0000-0002-4625-049X</a>. </p> <p> </p> <p><strong>João Guilherme Lisbôa Rangel, </strong>graduado, mestre e doutor em História pelo Programa de Pós-Graduação em História (PPHR) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Professor da rede municipal de Maricá e pesquisador do Laboratório de Estudos dos Protestantismos (LABEP). Pesquisa temas ligados ao fundamentalismo católico, santidade e reformas religiosas no século XVI.</p> <p>ORCID: <a href="http://orcid.org/0000-0002-8743-659X">http://orcid.org/0000-0002-8743-659X</a></p>2024-07-02T11:12:30-03:00https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbhr/announcement/view/397PRORROGAÇÃO DO PRAZO PARA ENVIO DE ARTIGOS PARA 24 DE JUNHO2024-06-11T10:43:41-03:00Revista Brasileira de História das Religiões2024-06-11T10:43:41-03:00