BELLEZA AFRICANA:
El cuerpo ideal y los nuevos estándares femeninos
DOI:
https://doi.org/10.18764/2595-1033v8n20e24546Resumen
El estudio analiza la evolución de los estándares de belleza entre las mujeres mozambiqueñas, influenciados por el colonialismo, la globalización y los medios de comunicación. Se basa en una metodología cualitativa con entrevistas semiestructuradas a 14 participantes, mujeres de diversos contextos profesionales y culturales. El estudio investiga cómo los ideales de belleza eurocéntricos impuestos durante la colonización aún persisten, aunque enfrentan resistencia de las prácticas culturales tradicionales. El cuerpo, como símbolo central en las sociedades africanas, refleja el conflicto entre las tendencias globales y la identidade local a través de modificaciones corporales y rituales de belleza. Los resultados muestran que, si bien las influencias externas, en particular los medios occidentales y las industrias de belleza han afectado la autoimagen y las prácticas de belleza de las mujeres mozambiqueñas, todavía existe una fuerte conexión con las tradiciones locales, especialmente en áreas rurales. Las mujeres equilibran cuidadosamente los estándares de belleza globales con su identidad cultural, resistiendo una completa asimilación.
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