Seqüestro de carbono sob a óptica florestal no Brasil

Autores

  • Miele Tallon Matheus UFES

DOI:

https://doi.org/10.0000/rtcab.v6i1.717

Resumo

Um dos temas mais discutidos durante o final da década de 80 e início dos anos 90, foi, sem dúvida, as mudanças climáticas globais, tendo o poder de levantar discussões polêmicas e preocupações da comunidade científica e do público em geral. Resultante dessas discussões, o Protocolo de Quioto estabelece que os países industrializados reduzam as emissões de gases do efeito estufa (gás carbônico, metano e outros). Surge então um novo conceito: o seqüestro de carbono, em que a idéia é reflorestar para, através da fotossíntese, absorver gás carbônico (CO2) da atmosfera e manter o estoque de carbono nas plantas. Com a revolução industrial, a demanda por energia aumentou e a utilização de combustíveis fósseis transferiu o carbono, que antes estava imobilizado, para a atmosfera. O aumento da produção de energia ou da produção de alimentos, e a constante mudança de uso da terra, como conseqüência das atividades humanas, faz com que haja, atualmente, um acúmulo da ordem de 3 bilhões de toneladas de carbono por ano, na forma de CO2, na atmosfera terrestre. Se a mudança do uso da terra com o desmatamento tem sido um fator importante para aumentar as concentrações de CO2, a atividade inversa, ou seja, o reflorestamento, corresponde a um importante processo de transferência de CO2 da atmosfera para a biosfera, fixando-o.

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Publicado

2012-06-04

Como Citar

Matheus, M. T. (2012). Seqüestro de carbono sob a óptica florestal no Brasil. Revista Trópica - Ciências Agrárias E Biológicas, 6(1). https://doi.org/10.0000/rtcab.v6i1.717

Edição

Seção

Microbiologia e Fitopatologia