POLLINATION SYNDROMES OF THE URBAN FLORA OF SANTO ANTONIO DE PÁDUA MUNICIPALITY, RIO DE JANEIRO STATE, BRAZIL
DOI:
https://doi.org/10.18764/1981-6421e2019.10Palavras-chave:
Ecology urban, Urban flora, Floral biologyResumo
ABSTRACT
The current study aimed to describe the pollination syndromes of the tree species occurring in the urban area of Santo Antônio de Pádua, in the northwestern part of Rio de Janeiro state, southern Brazil. This municipality now has less than 4% of its original forest cover, resulting in a heavy decrease in faunal and floral diversity. Reported field observations were made over a one-year period between 2016 and 2017. In the study area, 31 species were identified in 14 families, with Fabaceae (19%) having the largest number of species. Most studied species were exotic (75.6%). The most frequent floral coloration was white (29%), with nectar as the commonest floral reward (47%)
followed by nectar/pollen (40%). Melittophilia was the most common pollination syndrome (71%).
SÍNDROMES DE POLINIZAÇÃO DA FLORA URBANA DO MUNICÍPIO DE SANTO ANTONIO DE PÁDUA – RJ
RESUMO
O presente trabalho teve como objetivo descrever as síndromes de polinização das espécies arbóreas ocorrentes na área urbana do Município de Santo Antônio de Pádua, localizado no noroeste do estado do Rio de Janeiro. Atualmente este município apresenta menos de 4% de sua cobertura original de mata, o que acaba contribuindo para a diminuição da diversidade de fauna e flora. As observações de campo foram desenvolvidas no período de um ano entre 2016 e 2017. Na área de estudo foram identificadas 31 espécies distribuídas em 14 famílias, sendo Fabaceae (19%) a mais representativa com o maior número de espécies. Foi constatado que a maioria das espécies estudadas era exótica
(75,6%). A coloração floral de maior representatividade foi branca (29%) e a principal recompensa floral foi o néctar (47%) seguido do conjunto néctar/pólen (40%). A síndrome de polinização mais comum foi a de melitofilia (71%).
Palavras-chave: Ecologia urbana; Arborização urbana; Biologia floral.
Downloads
Referências
AGOSTINI, K., LOPES, A.V., MACHADO I.C.S. 2014. Recursos florais. In: Rech AR, Agostini KO, Oliveira PE, AM, Machado ICS. Biologia da polinização. 1ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Projeto Cultural. 2014. cap 6. p. 129-150.
BONONI, V.L.R. 2004. Curso de Gestão Ambiental. Controle Ambiental de Áreas Verdes. Barueri-SP: Manoli.
CARVALHO, G.M., ROQUE, N., GUEDES, M.L.S. 2007. Levantamento das Espécies Arbóreas da Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia. Sitientibus- Série Ciências Biológicas, 7: 377-387.
CLIMART-DATA.ORG. 2017. Dados climáticos para cidades mundiais. Disponível em < https://pt.climate-data.org/>.
EMBRAPA (Empresa Brasileira de pesquisa, agropecuária). 2017. Disponível em <http://www.cnpf.embrapa.br/publica/boletim/boletarqv/boletim18_19/baggio.pdf>.
FAEGRI, K.; VAN DER PILJ, L. 1979. The principles of pollination ecology. 3° ed. Oxford, Inglaterra.
FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA. Disponível em <http://aquitemmata.org.br/#/busca/rj/State%20of%20Rio%20de%20Janeiro/Santo%20Ant% C3%B4nio%20de%20P%C3%A1dua> .
IBGE (Instituto brasileiro de Geografia e Estatística). 2017. cobertura vegetal. Disponível em: http://www.ibge.gov.br.
KINOSHITA, L.S.; TORRES, R.B.; MARTINS, E.R.F.; SPINELLI, T.; AHN, Y.J.; CONSTÂNCIO, S,S. 2005. Composição florística e síndromes de polinização e dispersão da Mata do Sítio São Francisco, Campinas, SP, Brasil. Acta Botanica Brasilica, 2(20): 313-327.
LEAL, F.C.; LOPES, A.V.; MACHADO, I.C. 2006. Polinização por beija-flores em uma área de caatinga no Município de Floresta, Pernambuco, Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Botânica, 29(3): 379-389.
LOCASTRO, J.K.; ANGELIS, B.L.D. 2015. Diagnóstico quali-quantitativo da arborização urbana em duas avenidas do município de Maringá - PR. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, 19: 248-255.
LORENZI, H. 1998. Árvores brasileiras. São Paulo: Plantarum, vol. 1.
MOURA, T.A.; SANTOS, V.L.L.V. 2009. Levantamento quali-quantitativo de espécies arbóreas e arbustivas na arborização viária urbana dos bairros centro e centro norte, Várzea Grande, Mato Grosso, Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, 4: 97-117.
OLIVEIRA, A.A.M.; COSTA, D.D.; SALGADO, D.P.; MOURA, I.O.; TEIXEIRA, K.A.; SANTOS, L.L.; CATEIN, S,M. 2002. Plano de Gestão das Unidades de Conservação Estaduais em Goiás – Proposta Metodológica e Executiva. Documento do Departamento de Áreas Protegidas para a Gestão das Unidades de Conservação Estaduais. Goiânia: Agência Ambiental de Goiás.
OLIVEIRA, R.; DUARTE, J.A.J.; RECH, A.R.; AVILA, R.S. 2014. Polinização por Lepidoptera. In: Rech A, Agostini K, Machado I, Oliveira PEM. (Org.). Biologia da Polinização. 1ª ed. Rio de Janeiro: Editora Projeto Cultural.
ORMOND, W.T.; PINHEIRO, M.C.B.; LIMA, H.A.; CORREIA, M.C.R.; PIMENTA, M.L. 1993. Estudo das recompensas florais das plantas da restinga de Maricá – Itaipuaçu, RJ. I – Nectaríferas. Bradea, 6: 179-195.
PEREIRA, G.A.; MONTEIRO, C.S.; CAMPELO, M.A.; MEDEIROS, C. 2005. O uso de espécies vegetais, como instrumento de biodiversidade da avifauna silvestre, na arborização pública: o caso do Recife. Atualidades Ornitológicas, 125: 10-18.
RAMIREZ, N.; GIL, C.; HOKCHE, O.; SERES, A.; BRITO, Y. 1990. Biologia floral de uma comunidade arbustiva tropical em la Guayana Venezolana. Annals of the Missouri Botanical Garden, 77: 383-397.
REIS, S.; MOHR, A.; GOMES, L.; SILVA, A.C.S.M.F.; LENZA, E. 2012. Síndrome de Polinização e dispersão de Espécies Lenhosas em um fragmento de Cerrado sentido Restrito na transição Cerrado- Floresta Amazônica. Heringeriana, 6(2): 28-41.
RIBEIRO, F.A.B.S. 2009. Arborização Urbana em Uberlândia: Percepção da População. Revista Católica, 1(1): 24-237.
SANTOS, A.B.; TEIXEIRA, I.F. 2001. Análise Qualitativa da Arborização de Ruas do Conjunto Habitacional Tancredo Neves, Santa Maria – RS. Ciência Florestal, 9(2): 9-21.
SANTOS, N.R.Z.; TEIXEIRA, I.F. 2001. Arborização de vias públicas: ambiente x vegetação. Instituto Souza Cruz, SEGAWA, Hugo. Ao Amor do Público: Jardins no Brasil. São Paulo: Studio Nobel.
SILBERBAUER-GOTTSBERGER, I; GOTTSBERGER, G. 1988. A polinização de plantas do cerrado. Revista Brasileira de Biologia, 48(4): 651-663.
SILVA, M.M.; SOUZA, R.O.; ANDRADE, G.T. 2009. Aspectos dos Problemas Ambientais da Região Noroeste do Estado do Rio de Janeiro: Um estado de caso. XII Do Encuentro de Geógrafos de América Latina, Montevideo. Caminando En Una América Latnaen Transformación. Anais. Montevideo: Imprenta Gega, 3: 1-10.
VARASSIN, I.G.; AMARAL NETO, L.P. ATRATIVOS. 2014. In: Rech A, Agostini K, Machado I, Oliveira PEM. (Org.). Biologia da Polinização. 1ª ed. Rio de Janeiro: Editora Projeto Cultural.
YAMAMOTO, L.F., KINOSHITA, L.S.; MARTINS, F.R. 2006. Síndromes de polinização e de dispersão em fragmentos da Floresta Estacional Semidecídua Montana, SP, Brasil. Acta Bototanica Brasilica, 21(3): 553-573.
