https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/afluente/issue/feed Afluente: Revista de Letras e Linguística 2024-03-22T20:08:00-03:00 Luís Serra afluente@ufma.br Open Journal Systems <p>Afluente: Revista de Letras e Linguística, em formato eletrônico, foi criada em 2015 pela Coordenação de Letras, da Universidade Federal do Maranhão, campus Bacabal, com o objetivo de promover e divulgar pesquisas nacionais e internacionais sobre Linguística, Teoria Literária, Estudos Comparados, Língua Portuguesa, Ensino de Literatura e Língua Portuguesa e, por fim, Língua Brasileira de Sinais.</p> <p>Atualmente, publica dois números por ano, constituídos sobretudo de artigos, resenhas, ensaios e entrevistas nacionais e/ou internacionais.</p> <p>O periódico recebe trabalhos <strong>inéditos</strong> (artigos, resenhas e ensaios) em suas duas seções, Estudos Linguísticos e Estudos Literários. A <strong>Afluente </strong>recebe trabalhos <strong>apenas</strong> de professores <strong>doutores. </strong>Mestres, mestrandos e doutorandos podem submeter textos desde que em <strong>coautoria com um professor doutor.</strong> A recepção de artigos dá-se em fluxo contínuo, com publicações em junho e dezembro.</p> <p>Eventualmente, pode haver publicações temáticas com chamadas e prazos específicos.</p> <p class="default">As línguas aceitas para publicação são o português, o inglês, o espanhol e o francês. Conceitos e opiniões contidos nos trabalhos submetidos à <strong>Afluente</strong> são de responsabilidade de seus autores.</p> <p class="default">ISSN 2525-3441</p> <p class="default">Periodicidade: Semestral</p> <p class="default"><strong>Qualis/CAPES (2017-2020): A4 </strong></p> https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/afluente/article/view/22650 LOVE AS NARRATIVE DRIVE 2023-11-24T16:46:40-03:00 Vanessa de Carvalho Santos vanessadecarvalhosantos@outlook.com Thiago Rhys Bezerra Cass bezerracass@letras.ufrj.br <p>Throughout history, the discourse surrounding love has seen myriad interpretations since ancient Greek times. In the tapestry of European literature’s evolution, the novel’s intimate exploration of personal realms has elevated love as a pivotal driving force shaping characters’ actions. This intrinsic link between the novel and love has become a focal point for examination. Our objective is to analyze the transmedia novel <em>Level 26: Dark Origins</em> (2009) by Anthony E. Zuiker and Duane Swierczynski. We aim to unravel how the merging of diverse media forms enriches the narrative’s exploration of love within its broader thematic framework. This novel stands as an exemplar of transmedia storytelling, seamlessly integrating traditional print narrative with immersive online video content. Drawing insights from esteemed scholars like Henry Jenkins (2009), René Girard (1961), and Erich Fromm (1956), our analysis observes the layers of love portrayed in <em>Level 26: Dark Origins </em>from the romantic and familial to the more shadowy and obsessive aspects. By delving into the intricate complexities of human emotions, this multimedia extension, especially the video series, accentuates the narrative’s visual storytelling prowess, and offers a nuanced portrayal of love.</p> 2024-03-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Afluente: Revista de Letras e Linguística https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/afluente/article/view/23157 A PRODUÇÃO DE SENTIDOS NA ESCRITA EM LÍNGUA PORTUGUESA DE UMA ESTUDANTE SURDA DO ENSINO MÉDIO 2024-02-26T13:57:08-03:00 Shelton Lima de Souza shelton.souza@ufac.br Ana Carolina Ferreira de Barros barros.ana@sou.ufac.br <p>Este artigo é uma análise da produção de sentidos, em língua portuguesa, de uma estudante surda do Ensino Médio em uma escola na modalidade Educação de Jovens e Adultos/EJA localizada na cidade de Rio Branco, capital do estado do Acre. O estudo é de natureza qualitativa do tipo estudo de caso, com desenvolvimento de investigação a partir de pesquisa bibliográfica com dados que foram gerados por meio de observações e, por conseguinte, na Sala de Recurso Multifuncional (SRM) da produção textual de uma estudante surda que aprendeu o português como segunda língua (L2). Objetivou-se, com este trabalho, refletir sobre os processos de sentidos construídos pela participante da pesquisa em seus textos escritos e discutimos a produção e a formação de traços de significação dispostos pela estudante surda nos textos produzidos. Algumas considerações finais deste artigo apontam que os traços de sentidos produzidos na escrita da participante da pesquisa apresentam características próprias que podem ser resultantes de diferentes formas de atravessamentos (sócio)linguísticos pelos quais a escrevente passou, tendo como base uma língua visuespacial.</p> 2024-03-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Afluente: Revista de Letras e Linguística https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/afluente/article/view/22672 MARIANA LUZ E “A MENDIGA DO AMOR” NA SOCIEDADE PATRIARCAL 2024-01-31T17:33:25-03:00 MIRNA ROCHA SILVA mirnarochasilva@gmail.com Cristiane Navarrete Tolomei cristiane.tolomei@ufma.br <p><strong>Resumo: </strong>O gênero, enquanto diferença sexual, é a representação do sujeito feminino que tem servido de suporte nas construções sociais da humanidade, sobretudo em sociedades colonizadas, nas quais as mulheres vêm sendo limitadas pelo patriarcado. Nesse sentido, este texto analisa o poema “A mendiga do amor”, de 1896, da escritora maranhense Mariana Luz, verificando como ela evidência as marcas do patriarcado impressas nos versos em relação à condição da mulher na sociedade brasileira no final do século XIX. Para isso, observa-se, em um primeiro momento, de que modo a poesia luziana pode ser tomada como de resistência, uma vez que transforma a literatura como instrumento de análise social; e, em segundo momento, analisa-se a colonialidade de gênero sofrida pelo sujeito feminino do poema na sociedade patriarcal brasileira, em especial, maranhense. Realizou-se, então, uma pesquisa exploratória e descritiva, documental e bibliográfica que teve como principais referenciais teóricos dos estudos decoloniais, Aníbal Quijano (2005), Walter Mignolo (2007; 2021), Lélia Gonzalez (2018), Maria Lugones (2014; 2020), entre outros; sobre o patriarcado, Heleieth Saffioti (1987; 2004) e Carole Pateman (1993); e, acerca da vida e da obra de Mariana Luz, Jucey Santana (2014), José Neres (2018), Cristiane Tolomei (2019) e Gabriela Santana (2021).&nbsp; Diante disso, verificou-se que Mariana Luz teve um perfil decolonial ao contrapor-se aos diversos paradigmas eurocentrados da sociedade brasileira da época, e denunciou por meio dos seus versos às opressões submetidas pelo sujeito feminino pelo sistema patriarcal do país.</p> 2024-04-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Afluente: Revista de Letras e Linguística https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/afluente/article/view/22469 RELAÇÕES PALIMPSESTUOSAS DO AMOR EM “MELANCIA E COCO MOLE”: 2024-03-22T20:08:00-03:00 WEBER FIRMINO ALVES prweberalves@gmail.com NAELZA DE ARAÚJO de Araújo Wanderley naelzanobrega@gmail.com <p>Este artigo tem como objetivo discutir os conceitos de intertextualidade, pelo viés da Literatura Comparada em relação a textos da literatura popular brasileira que se relacionam como hipotextos do enredo amoroso de <em>Melancia e Coco Mole</em>, publicado primeiramente por Sílvio Romero em 1885. O estudo conta com as contribuições teóricas de Carvalhal (2003; 2006a; 2006b), Genette (2010), Kristeva (2005), Samoyault (2008), e entre outros. A partir destes teóricos, compara-se textos populares de temática amorosa – sejam contos ou cordéis – que brotaram como um enredo palimpsestuoso da narrativa recolhida por Romero (1985), no reconto dos seguintes autores: Lopes Neto (1912); Galvão (1948); Almeida (1951); Brandão (1960; 1982); Azevedo (2002); Haurélio (2021); Resende (1977); Sobrinho (1958); e Viana (2010). A análise mostra quão produtiva é a recepção do texto literário, sobretudo quando transita nos espaços populares, demonstrando também a liberdade criadora do leitor que se assume como criador de significados, aclimatando o texto ao seu próprio espaço, sem, contudo, desconsiderar seus hipotextos.</p> 2024-04-09T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Afluente: Revista de Letras e Linguística https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/afluente/article/view/22699 A NATUREZA DO AMOR EM O SOLDADINHO DE CHUMBO, DE HANS CHRISTIAN ANDERSEN 2024-01-31T16:59:50-03:00 José Wanderson Lima Torres josewanderson@ccm.uespi.br <p>O presente artigo tem como objeto de estudo o conto “O soldadinho de chumbo”, de Hans Christian Andersen. O objetivo é realizar uma análise cerrada nesta narrativa de Andersen, buscando compreender, através dos símbolos e motivos míticos, a natureza do amor ali abordada. Para isso, o estudo fundamenta-se em noções apreendidas da mitocrítica (Durand, 2003, 2012), contando ainda com o auxílio dos estudos de simbolismo e mitologia comparada (Eliade, 1996; Campbell, 2007), psicologia analítica (Jung, 2000; Von Franz, 2003), antropologia da ritualidade (Eliade, 2008; Van Gennep, 2011) e o <em>mito do andrógeno</em> tal como se apresenta na obra <em>O banquete</em> de Platão (2001). Conclui-se que Andersen, em “O soldadinho de chumbo”, foge do desfecho moralizante e conciliador de parte de sua obra; assim, apresenta, num arremate ambíguo, uma visão do amor que, não obstante dialogar com a <em>unio mystica</em> e o retorno à totalidade primitiva do ser tal como previsto no <em>mito do andrógino</em>, indica convergência com uma visão trágica de mundo.</p> 2024-04-10T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Afluente: Revista de Letras e Linguística https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/afluente/article/view/23015 Os conceitos de “amor” e “desamor” no conto Os dragões não conhecem o paraíso, de Caio Fernando Abreu 2024-03-04T13:05:58-03:00 Douglas Rodrigues dos Santos doug.rsousa@gmail.com <p>Este trabalho objetiva investigar de que maneira são construídas as relações de amor e desamor no conto <em>Os dragões não conhecem o paraíso</em>, do escritor brasileiro Caio Fernando Abreu. O livro, homônimo do conto, publicado em 1988, pode ser considerado uma produção de literatura contemporânea segundo a classificação proposta por Erik Schollhammer (2009). Dentre as características principais da literatura contemporânea, <em>Os dragões não conhecem o paraíso</em> apresenta de forma marcada a urgência que um sujeito inadequado perante seu tempo possui em representá-lo. O tempo de “desamor” (Hooks, 2021) propicia ao narrador encontrar espaço somente na falta de seu amado, dessa maneira é interessante examinar a relação amorosa presente no conto.</p> 2024-04-11T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Afluente: Revista de Letras e Linguística