Terra de Pretos: Revista Multidisciplinar
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<p>A <strong>Terra de Pretos: Revista Multidisciplinar</strong> em formato eletrônico é uma publicação científica multidisciplinar da Universidade Federal do Maranhão, do Centro de Ciências de Codó e do Programa de Pós-Graduação em Ensino na Educação Básica, com o objetivo de promover e divulgar pesquisas nacionais e internacionais sobre História, Educação, Ensino, Ciências e Matemática. A revista <strong>Terra de Pretos</strong> traz em seu nome uma homenagem ao município de Codó que historicamente e antropologicamente é conhecido como “Terra de Pretos”.</p> <p>A revista mantém publicação com periodicidade em fluxo contínuo.</p> <p>ISSN 2675-7028</p>Universidade Federal do Maranhãopt-BRTerra de Pretos: Revista Multidisciplinar2675-7028Direitos autorais Terra de Pretos: Revista Multidisciplinar <br /><br /><a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/" rel="license"><img src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png" alt="Licença Creative Commons" /></a><br />Este obra está licenciado com uma Licença <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/" rel="license">Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional</a>. <br /><p>Os conteúdos publicados são de inteira e exclusiva responsabilidade de seus autores, ainda que reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.</p>CIÊNCIA E RESISTÊNCIA
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José Carlos Aragão Silva
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2021-06-212021-06-2168ESTADO DE EXCEÇÃO, ESTADO DE NEGAÇÃO: ENCARCERAMENTO EM MASSA NO BRASIL E A POLITIZAÇÃO DA BARBÁRIE
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<span lang="PT-BR">O artigo trata do problema do encarceramento em massa no Brasil. Em primeiro lugar, procura demonstrar como o encarceramento em massa pode ser visto como atualização do racismo estrutural. Segundo, o cenário recente de polarização política, em que se configurou um discurso dentro do universo jurídico que defende o rigor penal. Seu alvo principal é o garantismo penal (cujo nome principal é do jurista Luigi Ferrajoli), para isso se valendo da polarização “nós x eles”. Buscamos apontar, então, o cruzamento de estado de exceção (em sua face decisionista) e negacionismo, cujo resultado é a busca da neutralização crítica sobre o problema do encarceramento em massa.</span>Victor de Oliveira Pinto Coelho
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2021-06-212021-06-21930AS RELAÇÕES ENTRE HISTÓRIA E LITERATURA NAS OBRAS BOM-CRIOULO E COM AMOR, SIMON: PONTOS DE CONVERGÊNCIA E DISTANCIAMENTO NA RELAÇÃO NARRATIVA/HISTÓRIA
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<span lang="PT-BR">Discutir homossexualidade em qualquer área que se tenha interesse torna-se não apenas um trabalho de estudo ligado a análise de fato, é imprescindível uma abordagem sempre mais ampla ligada ao meio histórico e social. Dessa forma, o que se busca neste trabalho é fazer um apanhado sobre história, sociedade e literatura, com enfoque na temática homossexual. Para além disso, o que se pretende também é construir uma análise a respeito de como se deu a construção histórico-social dos romances <em>Bom-Crioulo</em> de Adolfo Caminha, lançado em 1895, e <em>Com Amor, Simon</em> escrito por Becky Albertalli e lançado no Brasil em 2016, buscando neles pontos de convergência ou distanciamento entre a construção das narrativas literárias e o meio em quem foram idealizadas. Busca-se dessa forma ir além de observar as relações no sentido da sexualidade, trazendo as correspondências entre as mudanças sociais e históricas junto às mudanças concebidas na literatura de forma geral, como a posição do narrador e do personagem durante do desenvolvimento das obras, e como o meio, além de influenciar, é descrito na narrativa, convergindo pontos de distanciamento e distanciando pontos de proximidade no que diz respeito à forma que se fala de erotismo e sexualidade entre <em>Bom-Crioulo </em>e <em>Com Amor, Simon.</em></span>Natanael Araújo FaustinoWheriston Neris
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2021-06-212021-06-213150ENTRE A CIDADANIA PROCLAMADA E A VIVIDA, EM TEMPOS DE PANDEMIA
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<span lang="PT-BR">O texto discute </span><span lang="PT-BR">como se desenhou, ao longo da história, o projeto de cidadania proclamado pelo Estado à população brasileira, com vistas a refletir de que maneira essa cidadania, em tempos de pandemia, se efetiva aos mais vulneráveis. Inicialmente, traz-se uma discussão a respeito da noção da construção da cidadania brasileira, ao longo dos anos, e como esta foi afetada pelas ações das forças estruturais que detêm o poder no país; ao mesmo tempo em que abre-se possibilidade para refletir como a Constituição Cidadã (1988) se articulou para que fosse contemplado em si orientações sociais. Dessa forma, é a partir deste diálogo que se contempla a noção de direito individual e coletivo, cidadania e afeto. Elementos esses usados, neste trabalho, para mostrar estratégias de organização das camadas populares, em que se pese dizer, como estas enfrentam os desafios sociais em um contexto de pandemia. Nesse sentido, elenca-se algumas ações de enfrentamentos sociais; organizadas por grupos residentes nas cidades de Caxias e São Luís (MA). E, uma vez que este trabalho busca refletir sobre a noção de cidadania, não, somente, em um contexto segmentável e sim de globalização, as ideias, aqui, desenvolvidas dialogam com as considerações teóricas de José Murilo de Carvalho (2013) e outros, possíveis, autores que possibilitem a ampliação do debate.</span>Elizete SantosLinda Maria de Jesus BertolinoAna Cristina Monteiro
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2021-06-212021-06-215172FERRAMENTAS DIGITAIS COMO MEIO INCLUSIVO NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA SURDOS
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<span lang="PT-BR">A educação inclusiva </span><span lang="PT-BR">tem sido tema recorrente nas discussões, tanto nos segmentos educacionais quanto nos sociais. Entretanto, o surdo como parte integrante da sociedade, em alguns aspectos vê-se segregado, como nos métodos de divulgação de conceitos e termos da Educação em Saúde. Considerando o cenário epistemológico da Pandemia em decorrência da infecção humana pelo Novo Coronavírus (COVID-19) em 2020, objetivou-se analisar vídeos com conteúdo que abrangessem a temática educação em saúde com possibilidades de utilização pelos surdos. Para isso foi utilizado o instrumento de Gomes (2008) que trabalha com diferentes categorias para a análise de vídeos na divulgação científica, utilizando o Portal Aberto Youtube como meio de busca dos vídeos. Através da categorização foi possível perceber que dos dez vídeos analisados seis vídeos possuíam característica inclusiva, seja está por meio de sinalização realizada por pessoa surda ou presença de ouvinte sinalizando em Libras, presencialmente ou por meio de tela de interpretação, enquanto os demais eram direcionados aos ouvintes. </span>Guilherme Willisgnton Tavares PereiraCristiane Dias Martins da Costa
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2021-06-212021-06-217387SABERES TRADICIONAIS NO ENSINO DE CIÊNCIAS PRATICADOS EM ESCOLAS DE ENSINO FUNDAMENTAL DA CIDADE DE CODÓ – MARANHÃO
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<span lang="PT-BR">A educação científica deve proporcionar aos estudantes conhecimentos relacionados aos fenômenos naturais, à saúde, à tecnologia, à sociedade e ao meio ambiente, favorecendo a construção e a ampliação de novos saberes para atuarem de forma crítica e participativa na sociedade. Dessa forma, a escola enquanto espaço formativo dos sujeitos deve configurar sua prática relacionando a teoria e a prática, o ideal e o real, o científico e o cotidiano. Nesse sentido, a presente pesquisa trata sobre Saberes Tradicionais presentes nas aulas de Ciências pela ótica das concepções de professores do Ensino Fundamental de escolas públicas municipais da cidade de Codó/Maranhão. A metodologia abordada foi a qualitativa, utilizando questionários como instrumento de coleta de dados. A organização e interpretação dos dados seguiram a perspectiva de análise de conteúdo, estruturada a partir de categorização de signos para formação de uma rede sistêmica. Verificou-se que a maioria dos professores tem ciência da presença de Saberes Tradicionais impregnados no imaginário e cotidiano escolar; porém, não costumam trabalhar com esses saberes em conexão ao conteúdo curricular das Ciências Naturais. Os professores mencionaram que identificam a presença de trabalhos na escola que aludem acerca de saberes populares, implementados principalmente por meio de projetos, por vezes interdisciplinares e liderados por outras áreas, mas afirmam que pouco se envolveram por não enxergarem ponte de conexão com suas áreas de conhecimento.</span>Mayara Pereira GalvãoClara Virginia Vieira Carvalho Oliveira Marques
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2021-06-212021-06-2188106PERFIL DOS DIABÉTICOS E FATORES DE RISCO PARA DESENVOLVIMENTO DO TIPO 2 ENTRE ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO DA CIDADE TIMBIRAS, MARANHÃO, BRASIL
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<span lang="PT-BR">A diabetes <em>mellitus</em> é uma das doenças metabólicas que mais cresce entre a população. O estado do Maranhão vêm apresentando aumento no número de casos. O principal objetivo deste estudo foi conhecer o perfil dos diabéticos, e os fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes tipo 2 entre os jovens das Escolas Estaduais de Timbiras- Maranhão, Brasil. A pesquisa foi desenvolvida em três etapas: a primeira, trata-se de um levantamento do perfil dos pacientes diagnosticados com diabetes no município; a segunda, refere-se à aplicação de um questionário com alunos do Ensino Médio com objetivo de identificar os fatores de risco para diabetes tipo 2 e a terceira compreendeu a realização de palestras de conscientização sobre a doença. Há 307 pessoas diagnosticadas com diabetes <em>mellitus</em> no município, das quais 66% são do sexo feminino. A faixa etária mais representativa é entre 61 e 80 anos (</span><span lang="PT-BR">46%)</span><span lang="PT-BR">. Constatou-se que 77,68% dos jovens da rede Estadual consomem somente de 1 a 2 porções diárias de verduras, legumes e frutas. Houve predominância no consumo de gordura trans e carboidratos do tipo Polissacárideo, com resultados estatísticos significativos para os fatores de risco (<em>p</em>≤0.05). Foi constatado que o perfil dos diabéticos em Timbiras (MA) prevalece entre os idosos (61 e 80 anos), do sexo feminino. Os estudantes do Ensino Médio possuem diversos hábitos que podem contribuir para o desenvolvimento da diabetes tipo 2. A alimentação inadequada foi o principal fator de risco verificado. </span>Jayara de Sousa LimaAdriano Nobre ArcosDilmar KistemacherJoelma Soares da Silva
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2021-06-212021-06-21107131O CONTEÚDO CATÁLISE NOS LIVROS DIDÁTICOS DE QUÍMICA DO PNLD 2018/2020 E SUAS RELAÇÕES COM AS ORIENTAÇÕES CTSA
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<span lang="PT-BR">As orientações Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA), na Educação Básica, tornaram-se uma necessidade no meio acadêmico, devido ao avanço do conhecimento científico e ao desenvolvimento de tecnologias com impacto direto no cotidiano da humanidade. Essa necessidade, possibilitou o desenvolvimento de materiais didáticos, direcionados às orientações CTSA, dentre eles, o Livro Didático, importante ferramenta de apoio ao processo ensino e aprendizagem, além de material indispensável para o aluno. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi analisar, nos seis Livros Didáticos de Química do 2º ano do Ensino Médio, disponibilizados às instituições públicas de ensino pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) para o triênio 2018/2020, a presença das orientações CTSA na abordagem do tema catálise, fundamental para a promoção de discussões a respeito de Economia e Química Verde. O percurso metodológico para análise dos livros didáticos, foi adaptado de Cantanhede (2012), que utilizou 13 descritores como ferramentas para identificar a presença das orientações CTSA em textos de divulgação científica. Os resultados mostram que o livro didático Química Cidadã, de Santos e Mol (2016), apresentou 77% de abordagens satisfatórias à presença de orientações CTSA. Entre os descritores utilizados, destacou-se a abordagem da tecnologia como fator para a melhoria da condição de vida, presente em todos os livros analisados e, citando os catalisadores automotivos, que aceleram a conversão de gases poluentes, em gases inertes.</span>Francisco José CorreiaLeonardo Baltazar CantanhedeSeverina Coelho da Silva Cantanhede
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2021-06-212021-06-21132156EXPEDIENTE
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2021-06-212021-06-2115“SÃO MÚLTIPLOS E EFICIENTES OS CAMINHOS UTILIZADOS PELA CLASSE DOMINANTE PARA CONSTRUIR SEUS HISTORIADORES”
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<div><p>O Professor Solimar Lima é Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Piauí (1985), Bacharel em Direito pela Faculdade Maranhense São José dos Cocais (2013), Mestre em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1993), Doutor em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2001), Pós-Doutor em História pela Universidade Federal da Bahia (2017). Professor Titular da Universidade Federal do Piauí, lotado atualmente no Campus Amilcar Ferreira Sobral, Floriano. É fundador e pesquisador do Núcleo de Pesquisas sobre Africanidades e Afrodescendência – IFARADÁ; e Pesquisador do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Economia Solidária – NUPEES. Professor Solimar Lima já escreveu diversos livros que tratam de História, Escravidão negra, Movimentos Sociais, Direitos Humanos, Luta de classe e Luta do Movimento LGBTQI+. Dentre suas obras mais debatidas podemos destacar “Triste Pampa: resistência e punição de escravos em fontes judiciárias no RS, 1818-1833”, publicado 1998; e “Braço Forte: trabalho escravo nas fazendas da nação no Piauí (1822-1871)”, lançado em 2005. Com vasta experiência no campo da História do Piauí e da Escravidão Negra, Solimar Lima compartilhou também de forma atenciosa nessa entrevista sua longa trajetória pelos meandros da educação e suas experiências de luta como Historiador, Professor, Militante e Defensor dos Direitos Humanos.</p></div>Solimar Oliveira Lima
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2021-06-212021-06-21157180