TY - JOUR AU - Queiroz, Ruben Caixeta de AU - Gonçalves Girardi, Luisa PY - 2014/02/05 Y2 - 2024/03/28 TI - DISPERSÃO E CONCENTRAÇÃO INDÍGENA NAS FRONTEIRAS DAS GUIANAS: análise do caso kaxuyana JF - Revista Brasileira do Caribe JA - Rev. bras. Caribe VL - 0 IS - 0 SE - DOSSIÊ: Povos indígenas no Caribe contemporâneo DO - UR - http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/article/view/2086 SP - AB - <p>‘Kaxuyana’ é a denominação dos índios que se reconhecem como a ‘gente’ (<em>yana</em>) do ‘Cachorro’ (<em>Kaxuru</em>), tributário direito do médio Trombetas (<em>Kahu</em>), localizado na porção brasileira da Amazônia Setentrional. No final da década de 1960, assolados por doenças trazidas pelas frentes de colonização, estes índios dividiram-se entre duas frentes de dispersão, rumando, por um lado, para o rio Paru de Oeste e, por outro, para o rio Nhamundá. Ao promoverem casamentos interétnicos com os índios Tiriyó no Paru de Oeste, e com os índios Hixkaryana no Nhamundá, a população kaxuyana voltou a crescer. Depois de quatro décadas separadas, estas duas frentes voltaram a se reunir no seu lugar de habitação tradicional. O presente artigo procura descrever esses movimentos, refletindo sobre a dinâmica espaço-temporal viven­ciada por este povo indígena a partir da última metade do século passado.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Guiana. Kaxuyana. Tiriyó. Organização Social. Amazônia</p> <p class="Pa1"><strong>Resumen </strong></p> <p class="Pa1">‘Kaxuyana’ es la denominación de los indígenas que se recono­cen como la ‘gente’ (-yana) del ‘Cachorro’ (Kaxuru), afluente derecho del medio Trombetas (Kahu), situado en la porción bra silena Amazonia Septentrional. En finales de la década de 1960, devastados por las enfermedades traídas por los frentes de colo­nización, estos indígenas se han dividido entre dos frentes de dis­persión, siguiendo en dirección, por un lado, al río Paru d´Oeste y, por otro, al río Nhamundá. Al promovieren matrimonios inte­rétnicos con los Tiriyó en Paru de Oeste y con los Hixkaryana en Nhamundá, la población kaxuyana retomó su crecimiento. Después de cuatro décadas separadas, las dos frentes han vuelto a reunirse en su lugar de habitación tradicional, en la cuenca del medio rio Trombetas. El presente artículo tiene como objetivo describir estos movimientos, reflexionando sobre la dinámica espacio-temporal vivenciada por estos indígenas desde la última mitad del siglo pasado.</p> <p class="Pa1"><strong> </strong></p> <p class="Pa1"><strong>Palavras claves: </strong>Guiana. Kaxuyana. Tiriyó. Organización So­cial. Amazonia</p> <p class="Pa1"><strong> </strong></p> <p class="Pa1"><strong>Abstract </strong></p><p class="Pa1"><strong> </strong>‘Kaxuyana’ is the denomination of the amerindians who recog­nize themselves as the ‘people’ (-yana) of ‘Cachorro’ (<em>Kaxuru</em>), a right tributarie of the middle Trombetas (<em>Kahu</em>) river, located at the brazilian portion of the Northern Amazonia. In the late 1960’s, ravaged by diseases brought by fronts of colonization, these indians were dispersed into two migratory fronts, directed, on the one hand, to the river Paru de Oeste and, on the other, to the river Nhamundá. By promoting interethnic marriages with the Tiriyó at the Paru de Oeste and the Hixkaryana at the Nha­mundá, the kaxuyana population began to grow again. After four decades separated, these two fronts met again at their traditional dwelling-place. This paper aims to describe these movements, reflectiong on the spatiotemporal dynamics experienced by this indigenous people from the last half century on.</p> <p><strong>Keywords: </strong>Guiana. Kaxuyana. Trio. Social Organization. Ama­zonia</p> ER -