Escravidão, liberdade e processos de racialização em Cuba
Resumo
Cuba e Brasil, embora radicalmente diferentes em tamanho, demografia, colonização e história política, guardam bastante semelhança em um aspecto: o profundo apego à escravidão. O tráfico de africanos escravizados (legal e ilegal) para as duas regiões só foi definitivamente extinto em meados do século XIX. Tão tarde quanto em 1847, quando a maior parte das nações americanas já haviam posto o tráfico na ilegalidade, o então governador general de Cuba chegou a cogitar que uma forma de enfrentar a proibição ao tráfico seria “importar” escravizados do Brasil, já que as disposições vigentes à época se referiam apenas ao comércio direto nas costas da África. Ao que parece, o Brasil, que àquela altura convivia bem com o tráfico ilegal e continuava recebendo milhares de africanos desembarcados ilegalmente, se constituía um bom exemplo sobre lidar com o tema.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Direitos autorais Revista Brasileira do CaribeEste obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.