TERRITÓRIOS NEGROS NO TOCANTINS: caracterização das comunidades quilombolas no Território Eclesiástico da Diocese de Porto Nacional, Tocantins

Autores

  • Valdir Aquino Zitzke Universidade Federal do Tocantins
  • Josimar Jãnio de Sousa Silva Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.18764/2595-1033v5n12.2022.15

Palavras-chave:

comunidades quilombolas, diocese, territórios negros

Resumo

A Diocese de Porto Nacional foi criada com uma vasta extensão que compreendia municípios das regiões central, sudeste e sul do que é o atual estado do Tocantins, bem como os municípios de Monte Alegre e Campos Belos do estado de Goiás. É nesse território norte-goiano que se inicia o ciclo do ouro e para onde são trazidos negros escravizados como mão de obra e, também, criam-se núcleos urbanos. Com a crise da mineração, parte dessa população negra foge, criando quilombos. A pesquisa realizou um levantamento e a caracterização das comunidades quilombolas no estado do Tocantins localizadas no território eclesiástico da Diocese de Porto Nacional. Optou-se por uma pesquisa bibliográfica e documental, considerando-se a pandemia da SARS COV-2 que impediu o trabalho de campo nas comunidades. A breve e superficial caracterização aqui realizada aponta para a necessidade de estudos futuros, que possam contribuir para a formação de um acervo científico sobre estes grupos sociais que por muito tempo foram ocultados na história brasileira.

 

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Biografia do Autor

Valdir Aquino Zitzke, Universidade Federal do Tocantins

Licenciado em Geografia, mestre em Educação Ambiental e doutor em Ciências Humanas.

Josimar Jãnio de Sousa Silva, Universidade Federal do Tocantins

Bacharel em Geografia pela Universidade Federal do Tocantins (Campus de Porto Nacional).

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Publicado

2022-05-03

Como Citar

Zitzke, V. A., & Silva, J. J. de S. . (2022). TERRITÓRIOS NEGROS NO TOCANTINS: caracterização das comunidades quilombolas no Território Eclesiástico da Diocese de Porto Nacional, Tocantins . Kwanissa: Revista De Estudos Africanos E Afro-Brasileiros, 5(12). https://doi.org/10.18764/2595-1033v5n12.2022.15

Edição

Seção

Artigos