TY - JOUR AU - da Silva, Natália Marques PY - 2020/11/19 Y2 - 2024/03/28 TI - JORNADA Á CACHEU: África como matriz dos Territórios Quilombolas Santa Rosa dos Pretos, Filipa e Santa Joana JF - Kwanissa: Revista de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros JA - Kwanissa VL - 3 IS - 6 SE - Artigos DO - UR - http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/kwanissa/article/view/14439 SP - AB - <p align="center"><strong>Resumo</strong></p><p>Este artigo analisa o papel de viagens de retorno no fortalecimento de vínculos sociais, culturais, e históricos entre comunidades Quilombolas e o continente africano. Retorno, particularmente para memorializar a escravidão, estimula conceitos da África como matriz e de solidariedade entre africanos do continente e da diáspora. Nos territórios Quilombolas Santa Rosa dos Pretos, Filipa, e Santa Joana, assim como outros grupos da diáspora, retorno também é uma forma de resistência. Neste artigo, proponho que a jornada Quilombola á Cacheu, Guiné-Bissau, que ocorreu em 2010, contribui a narrativas de liberdade, prosperidade e paz nas comunidades participantes. Além de memorializar o passado, <em>voltar pra casa</em> celebra o presente através de conexões entre parentesco diaspórico, veneração de antepassados, experiências afetivas, e geração de novas memórias coletivas em ambos lados do Atlântico.</p><p><strong>Palavras-chave:</strong> Viagens de retorno. Diáspora africana, Terra natal, Parentesco diaspórico.</p><p align="center"> </p><p align="center"><strong>Abstract</strong></p><p>This article analyzes the role of return travel in strengthening diverse social, cultural, and historic connections between Quilombola communities and the African continent. Return voyages, particularly to memorialize enslavement, enforce notions of Africa as homeland and of solidarity between diaspora and continental Africans. In the Quilombola territories Santa Rosa dos Pretos, Filipa, and Santa Joana, return voyages are also a form of resistance. In this article, I propose that the 2010 journey to Cacheu, Guinea-Bissau, contributes to narratives of liberty, prosperity, and peace in participating communities. In addition to memorializing the past, <em>going home</em> celebrates the present through connections of kinship, veneration of ancestors, affective experiences, and the generation of new collective memories in both sides of the Atlantic.</p><p><strong>Key words:</strong> Return travel. African Diaspora. Homeland. Diasporic kinship.</p><p align="center"><strong> </strong></p><p align="center"><strong>Resumen</strong></p><p>Este artículo analiza el papel de viajes de regreso en el fortalecimiento de los vínculos sociales, culturales e históricos entre comunidades Quilombolas y el continente africano. El retorno, particularmente para conmemorar la esclavitud, estimula los conceptos de África como matriz y solidaridad entre africanos del continente y la diáspora. En los territorios Quilombolas Santa Rosa dos Pretos, Filipa y Santa Joana, el retorno también es una forma de resistencia. En este artículo, propongo que el viaje de Quilombola a Cacheu, Guinea-Bissau, que tuvo lugar en 2010, contribuya a las narrativas de libertad, prosperidad y paz en las comunidades participantes. Además de recordar el pasado, <em>regresar a casa</em> celebra el presente mediante conexiones entre el parentesco diaspórico, la veneración de los antepasados, las experiencias afectivas y la generación de nuevas memorias colectivas a ambos lados del Atlántico.</p><p><strong>Palabras clave: </strong>Viajes de ida y vuelta. Diáspora africana, patria, parentesco diaspórico.</p> ER -