Meninas negras em animações infantis

entre protagonismo, branquitude e subalternidade

Autores

  • Maria Luísa Sousa Reis Universidade Federal de Ouro Preto
  • Karina Gomes Barbosa Universidade Federal de Ouro Preto
  • Mariana da Silva Assis Universidade Federal de Ouro Preto

DOI:

https://doi.org/10.18764/2176-5111v17n29.2022.9

Palavras-chave:

racismo, audiovisual, protagonistas, meninas negras, infância

Resumo

O objetivo deste trabalho é investigar dez meninas negras protagonistas de animações veiculadas em meios de comunicação do Brasil em 2019. Ancoradas pela leitura de bell hooks (2019) e Gayatri Spivak (2010) sobre feminismos negros e subalternidade e pela perspectiva culturalista Douglas Kellner (2001), analisamos quantitativa e qualitativamente quais representações o audiovisual constrói acerca dessas protagonistas negras e quais afetos e possibilidades são apresentados a elas. Concluímos que há um apagamento da raça nas protagonistas, que ocupam lugares de subalternidade e não refletem a multiplicidade das experiências negras quando são protagonistas únicas.

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Biografia do Autor

Maria Luísa Sousa Reis, Universidade Federal de Ouro Preto

Graduada em Jornalismo pela Ufop. Foi bolsista de iniciação científica do programa CNPq-Af. E-mail: marialuisasr13@gmail.com

 

Karina Gomes Barbosa, Universidade Federal de Ouro Preto

Professora do curso de Jornalismo e do programa de pós-graduação em Comunicação da Ufop. Doutora em Comunicação Social, mestre e jornalista pela UnB, tem estágio pós-doutoral pela UFMG. E-mail: karina.barbosa@gmail.com

Mariana da Silva Assis, Universidade Federal de Ouro Preto

Mestranda de Ciências Sociais pela PUC-Rio e jornalista pela Ufop, com intercâmbio na Universidad Finis Terrae, no Chile. Participou de iniciação científica do programa CNPq-Af. E-mail: mariana.assis@aluno.ufop.edu.br

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Publicado

2022-06-30

Como Citar

Reis, M. L. S., Barbosa, K. G., & Assis, M. da S. (2022). Meninas negras em animações infantis: entre protagonismo, branquitude e subalternidade. Cambiassu: Estudos Em Comunicação, 17(29), 179–199. https://doi.org/10.18764/2176-5111v17n29.2022.9

Edição

Seção

Artigos