TY - JOUR AU - Miguel Ferrari, Sonia Campaner PY - 2015/12/31 Y2 - 2024/03/28 TI - OS EFEITOS DA MIMESE: exame do sentido da festa popular em Rousseau e da transmissão radiofônica em Walter Benjamin JF - Cadernos de Pesquisa JA - Cad. Pesq. VL - 22 IS - 0 SE - Artigos DO - 10.18764/2178-2229/v.22n.especial/p.78-87 UR - http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/2994 SP - 78-87 AB - <p class="Body1">A discussão sobre o teatro, a festa popular e mesmo a transmissão radiofônica insere-se na reflexão mais geral sobre os efeitos da mimese. Para Rousseau o teatro não ensina o homem a ser virtuoso, mas curiosamente pode reforçar seus vícios, ao espelhá-los. Ao delimitar os efeitos gerais do teatro Rousseau reafirma sua descrença em relação à função civilizatória do teatro. Interessante notar que os efeitos do teatro para Rousseau são apenas os negativos – imitação das ações viciosas. Se o teatro representa a virtude, sua principal consequência será a de “reduzir a alguns sentimentos passageiros, estéreis, e sem efeito, todos os deveres do homem, em nos fazer aplaudir a nossa coragem, louvando a dos outros, a nossa humanidade, lamentando os males que poderíamos curar, nossa caridade dizendo ao pobre: Deus te proteja” (Rousseau, Carta a d´Alembert, 1993:47). Mas Rousseau não rejeita o teatro, e sim apresenta as qualidades do teatro conveniente à república. A principal característica desse espetáculo é a não separação entre espectador e espetáculo. Propõe em lugar desse espetáculo a festa cívica, caracterizada pela “reciprocidade” das vozes que leva a uma superação do isolamento. Pretendemos assim fazer um estudo comparativo entre essa proposta e a das peças radiofônicas de Benjamin, com as quais o autor apresenta uma nova popularidade que é para ele uma posição fundamental em relação aos novos meios de comunicação. A popularização não se legitima por meio da mera simplificação, mas da sua ação pragmática.</p><p class="Body1"><strong>Palavras-chave</strong>: Mimese. Espetáculo. Festa popular. Meios de comunicação. Público.</p><p class="Body1"> </p><p class="Body1"><strong>THE EFFECTS OF MIMESE:</strong> examination of the meaning of popular festival in Rousseau and radio broadcast in Walter Benjamin</p><p class="Body1"><strong>Abstract</strong>:<strong> </strong>The discussion about the theater, the popular party and even the radio broadcast is part of the more general reflection on the effects of mimesis. For Rousseau, the theater does not teach man to be virtuous, but curiously, can it strength their addictions, reflecting them. In defining the overall effects of the theater Rousseau reaffirms his disbelief regarding its civilizing function. It is interesting that the effects of theater to Rousseau are only negative – imitation of vicious actions. If the theater represents virtue, its main effect is to "reduce  to some elusive feelings, sterile and void, all the duties of man, in making us applaud our courage, praising of other´s, our humanity, regretting the evils that we could heal, or our charity when we say to the poor: God protect you "(Rousseau, Letter to D'Alembert, 1993: 47). Rousseau does not reject the theater, but presents the qualities of convenient theater in the republic. The main feature of this spectacle is the inseparability between spectator and spectacle. He proposes instead this spectacle the civic party characterized by "reciprocity" of the voices that leads to overcome isolation. We intend to make a comparative study between this proposal and Benjamin´s radio plays, with which the author presents a new popularity that is for him a key position in relation to new media. The popularization does not legitimate itself through simplification, but by its pragmatic action.</p><p class="Body1"><strong>Keywords</strong>: Mimesis. Entertainment. Popular party. Media. Public.</p><p class="Body1"> </p><p class="Body1"><strong>LOS EFECTOS DE LA MIMESE</strong>: examen del sentido de la fiesta popular en Rousseau y de la transmisión radiofónica en Walter Benjamin.</p><p class="Body1"><strong>Resumen</strong>:<strong> </strong>La discusión sobre el teatro,  la fiesta popular y mismo la transmisión radiofónica se incluye en la reflexión más general sobre los efectos de la mimese. Para Rousseau el teatro no enseña al hombre a ser virtuoso, pero curiosamente puede fortalecer sus vicios, reflejándolos. En la definición de los efectos generales del teatro Rousseau reafirma su incredulidad  en relación a la función civilizadora del teatro. Interesante mirar que los efectos del teatro para Rousseau son sólo negativos - imitación de las acciones viciosas. Si el teatro representa la virtud, su principal consecuencia es de "reducir a algunos sentimientos  pasajeros, estériles y sin efectos, todos los deberes del hombre, en hacernos aplaudir nuestra coraje, alabando a dos otros, la nuestra humanidad, lamentando los males que podrían curarse, nuestra caridad diciendo a lo podrido: Dios te proteja" (Rousseau, Carta a D'Alembert, 1993: 47). Pero Rousseau no rechaza el teatro, y sí presenta las cualidades de teatro convenientes a la república. La característica principal de este espectáculo es la no separación entre el espectador y el espectáculo. Se propone aquí en vez de este espectáculo la fiesta cívica, caracterizada por la "reciprocidad" de las voces que lleva a una superación del aislamiento. Pretendemos así hacer un estudio comparativo entre las propuestas y a las partes radiofónicas de Benjamin, con las cuales el autor presenta una nueva popularidad que es para él una posición fundamental en relación a los nuevos medios de comunicación. La popularización no se legitima por medio de la mera simplificación, sino por su acción pragmática.</p><p class="Body1"><strong>Palabras clave</strong>: Mimese. Entretenimiento. Fiesta Popular. Medios de comunicación Público.</p><p class="Body1"> </p> ER -